Avaliação da topografia dos dentes posteriores e sua relação com o seio maxilar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Makris, Lívia Machado Lima lattes
Orientador(a): Campos, Celso Neiva lattes
Banca de defesa: Devito, Karina Lopes lattes, D’Addazio, Paulo Sérgio dos Santos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5459
Resumo: A sinusite maxilar de origem odontogênica é encontrada em cerca de 10% a 12% dos casos de sinusite maxilar. Algumas raízes de dentes posteriores superiores podem estar muito próximas ou invaginadas para o interior do seio maxilar. Nestes casos podem facilitar o desenvolvimento ou perpetuação da sinusite crônica, quando associadas a problemas dentais. Assim, deve-se sempre considerar a relação anatômica do seio maxilar com as raízes dentárias no diagnóstico das alterações pulpares e periapicais, no tratamento endodôntico e procedimentos cirúrgicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar, a partir de imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico, a relação de proximidade entre os ápices radiculares de dentes superiores posteriores (segundo pré-molar, primeiro molar e segundo molar) com as corticais do seio maxilar e as corticais ósseas vestibular ou palatina. Para isso, serão determinadas as distâncias entre os ápices radiculares e as corticais mais próximas. As mensurações foram realizadas a partir de cortes axial e coronal no software i-CAT® Vision, e após, foram classificadas em três grupos, G1 – ápice radicular dentro do seio maxilar, G2 – ápice radicular até 1 mm da cortical do seio maxilar, G3 – ápice radicular com mais de 1 mm da cortical do seio maxilar. Observou-se que com o aumento da idade há uma maior proximidade dos dentes avaliados com a cortical óssea (p< 0.05) e uma menor proximidade do 2M (p=0.005), com o seio maxilar. 207 molares (45,8%) apresentaram pelo menos uma das raízes dentro do SM. No grupo 2, não houve diferença entre os dentes avaliados. No grupo 3, os 2PM apresentaram-se mais frequentes (72%) que os 1M e 2M. Com o aumento da idade, existe uma maior proximidade dos dentes com a cortical óssea e uma menor proximidade com o seio maxilar. A raiz mésio-vestibular do 2M superior é a raiz mais próxima da cortical sinusal, enquanto o 1M superior é o dente mais próximo da cortical óssea alveolar.