Associação entre a qualidade de vida relacionada à saúde bucal e a capacidade para o trabalho de técnicos-administrativos em educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Palma, Pamella Valente lattes
Orientador(a): Leite, Isabel Cristina Gonçalves lattes
Banca de defesa: Paula, Marcos Vinícius Queiroz de lattes, Paula, Janice Simpson de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6839
Resumo: A perda da capacidade do trabalho está diretamente relacionada à saúde bucal e determinantes do processo saúde-doença, implicando no perfil dos trabalhadores, no quadro epidemiológico e nas práticas de saúde voltadas para o trabalhador. O objetivo do presente estudo foi associar a qualidade de vida relacionada à saúde bucal com a capacidade para o trabalho de técnicos-administrativos em educação de uma instituição de ensino superior de Minas Gerais. Foi realizado um estudo transversal com 833 funcionários técnico-administrativos em educação de uma instituição de ensino superior brasileira. Foram coletados dados de identificação, socioeconômicos e demográficos, hábitos de higiene bucal e morbidade em saúde bucal. O impacto da saúde bucal na qualidade de vida foi avaliado pelo Oral Health Impact Profile (OHIP14) e a capacidade de trabalho pelo Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT). Os dados foram analisados pelo teste não paramétrico Mann-Whitney para até duas variáveis dicotômicas. A correlação entre a autopercepção da saúde bucal e o ICT foi estabelecida pelo coeficiente de correlação de Spearman. O nível de significância estatística admitido foi de 5%. Os resultados indicam que 83% dos entrevistados possuíam ótima ou boa capacidade para o trabalho. Correlação positiva e significativa da autopercepção da saúde bucal com a autopercepção da saúde geral (p<0,001) e negativa com o ICT (p = 0,026). Após a análise de regressão, o ICT total permaneceu significativo para o domínio Dor física. Conclui-se que a capacidade para o trabalho afetou a percepção do impacto da dor nas condições de saúde bucal e que as condições sociodemográficas e de autopercepção influenciaram o OHIP.