Condição de saúde bucal em colaboradores de empresas da cidade e região de Bauru-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Calzavara, Bruno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-22112013-104304/
Resumo: As empresas brasileiras se vêm diante de uma nova situação em relação aos seus colaboradores. Os funcionários precisam de qualidade de vida e saúde para desempenharem suas funções com excelência, e isso inclui saúde bucal. A produtividade de uma empresa está ligada à condição de saúde bucal dos trabalhadores, se esta não é satisfatória, é provável que os índices de absenteísmo e de acidentes de trabalho aumentem, gerando queda de produtividade. A Odontologia do Trabalho é uma especialidade odontológica responsável por estudar, interpretar e solucionar os diferentes problemas bucais que podem acometer os trabalhadores. Cárie dentária, doença periodontal e desgaste dentário são alguns deles, sendo capazes de comprometer sua qualidade de vida e capacidade produtiva. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as condições de saúde bucal, por meio da análise dos índices CPOD, IPC, PIP e IDD em trabalhadores brasileiros de 2 empresas de bateria automobilística da região de Bauru SP. Para isso, foi realizada uma coleta de dados composta por 2 fases: aplicação de um questionário socioeconômico, com perguntas sobre condições sociais, morbidade bucal, uso de serviços odontológicos, auto percepção e impactos em saúde bucal e um exame clínico. Segundo os resultados, pode-se constatar que a média para o CPOD foi de 8,49 ±5,71. Em relação ao índice IPC, 22,4% da amostra mostrou-se livre de problemas periodontais, em 56,7% foi detectada a presença de cálculo, e 17,9% e 1,5% apresentaram bolsa periodontal de 4 a 5mm e mais de 6mm respectivamente. O desgaste dentário em esmalte foi encontrado em 19% dos sujeitos, enquanto que o desgaste em dentina ocorreu em 70% dos trabalhadores. Tratando-se dos dados socioeconômicos, observou-se que 42,54% pertencem à classe média, 36% têm renda familiar mensal de R$ 1521,00 a R$2600,00, 49% completaram o 2o grau do ensino médio e 45% moram em casa própria quitada. A média de idade encontrada foi de 33,23 anos ±9,62. Cerca de 88,06% da amostra era composta por homens e 11,94% por mulheres. As condições de saúde bucal dos trabalhadores das empresas estudadas é melhor que a média nacional, mas ainda não pode-se dizer que é satisfatória.