Etnofarmacologia no assentamento Denis Gonçalves em Goianá, Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Martins, Andréa Esteves lattes
Orientador(a): Pimenta, Daniel Sales lattes
Banca de defesa: Soldati, Gustavo Taboada lattes, Valente, Arthur Sergio Mouco lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ecologia
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3797
Resumo: Dentre os principais biomas brasileiros está a Mata Atlântica, onde se encontra inserido o Assentamento Denis Gonçalves, área da antiga Fazenda Fortaleza de Santana, em Goianá, no Estado de Minas Gerais. Sendo assim o presente estudo teve como objetivo, realizar estudo etnofarmacológico no Assentamento Denis Gonçalves com assentados rurais do MST e Colonos, para avaliação do repasse do conhecimento etnofarmacológico e o grau de vulnerabilidade quanto ao uso das principais espécies nativas utilizadas. Para tal, utilizou-se dos métodos: entrevistas semi-estruturadas; coleta de material botânico e obtenção de voucher em Herbário, Análise quantitativa com a utilização do cálculo de risco de utilização e do valor de uso. Também foram realizadas comparações dos conhecimentos etnofarmacológicos em relação à literatura científica e as recomendações da RDC nº 10 – ANVISA, para sugestão de implantação prioritária em horto medicinal. Com utilização de cálculos estatísticos, as plantas medicinais foram selecionadas quanto a sua relevância de uso para os entrevistados e, para aquelas espécies nativas de Floresta Atlântica, foram avaliadas quanto ao estado atual de conservação na área de estudo, para assim levantar consequentemente, subsídios à construção de plano de manejo sustentável. Em relação ao conhecimento etnofarmacológico local, foi possível inventariar no grupo do MST, 105 espécies referentes a 41 famílias botânicas, e nos Colonos, 75 espécies referentes a 32 famílias botânicas. Não foi verificado extrativismo específico quanto às espécies nativas em relação ao uso medicinal local. As espécies utilizadas em ambos os grupos, atendem as demanda de saúde local. Sendo assim, elencou-se 20 espécies com respaldo da RDC nº10 – ANVISA, para posterior implantação em horto medicinal comunitário que se encontra em fase de implantação no presente momento.