Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Bonotto, Sonia Valéria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9138/tde-15012018-094456/
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Resumo: |
No presente trabalho, realizou-se o estudo químico da fração alcaloídica total de Duguetia lanceolata St. Hil. (Annonaceae), espécie proveniente do cerrado paulista, tendo-se obtido o perfil cromatográfico e a separação decomponentes da fração alcaloídica, que resultou na obtenção do alcaloide aporfínico majoritário N-acetilanonaína, isolado da espécie, pela primeira vez. No estudo botânico de folhas, foram descritas as características da morfologia externa e interna, tendo sido ilustradas por fotografias e fotomicrografias dos itens mais importantes para a diagnose da droga caracteres xeromórficos, como: consistência coriácea, cutícula espessa, escamas e tricomas tectores estrelares nas epidermes, presença de bainhas e grandes grupos de células esclerenquimáticas freqüentes, na nervura mediana e no pecíolo. Entre outros elementos de destaque encontram-se: a distribuição de drusas na epiderme e a presença de células oleíferas dispersas no mesofilo. A avaliação da atividade antiprotozoária mostrou, de forma geral, que frente ao Plasmodium falciparum, os alcalóides totais são mais ativos sobre a cepa resistente à cloroquina (K-1) (CE50:2,0µg/mL) o que também foi observado para os mesmos componentes acetilados (CE50:3,0µg/mL). Tanto o extrato etanólico, quanto os alcaloides totais (l00µg/mL) da espécie, demonstraram elevados níveis de atividade frente às formas tripomastigotas de Tripanosoma cruzi, tendo apresentado percentual de morte de cerca de 100% e 66%, respectivamente. Este último, foi comparável ao benznidazol, fármaco usado como referência. Tais resultados são promissores tendo em vista que, os extratos não apresentaram citotoxicidade sobre as células de camundongos (RAW 264.7), até a maior concentração testada (120µg/mL). No ensaio de citotoxicidade sobre Artemia salina, os extratos etanólico e alcaloídico foram ambos inativos (DL50>1000µg/mL), em contraste com os alcalóides totais acetilados que demonstraram nível de toxicidade comparável ao do sulfato de atropina (DL50:867,60µg/mL) utilizado como referência, no ensaio. |