Ser social e crítica ontológica nos Manuscritos econômico-filosóficos: atividade sensível, gênero humano e crítica da economia política em Marx
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Serviço Social
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Departamento: |
Faculdade de Serviço Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00424 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14738 |
Resumo: | O principal objetivo desta dissertação de mestrado consiste na análise dos elementos que constituem os “pressupostos ontológicos fundamentais de Marx”, encontrados nos Manuscritos econômico-filosóficos de nosso autor. Ao longo do trabalho, foi abordada a categoria da atividade sensível, vital; a produção do gênero humano e da subjetividade do homem; e a crítica marxiana do estranhamento. A constatação, compreensão e descrição das determinações gerais do ser social tornaram possível a Marx lidar com o problema da negação do homem na atividade estranhada. Indo à raiz do ser social – tanto ao complexo da individualidade quanto ao “complexo de complexos da universalidade social” –, a crítica ontológica da economia política, iniciada nos Manuscritos econômico-filosóficos, permitiu a Marx, por um lado, demonstrar os problemas da produção capitalista – o estranhamento do homem em relação ao objeto que produz, o estranhamento-de-si e da própria atividade, o estranhamento em relação ao gênero autoproduzido, e o estranhamento em relação aos demais –; e, por outro, tornar explícitas as categorias e determinações mais gerais do ser social. Além dos Manuscritos econômico-filosóficos, foi necessário analisar outros três escritos do jovem Marx, que trazem os elementos da crítica marxiana da política e também da filosofia especulativa, como se observa nos textos de Sobre a questão judaica (1843), da Introdução (1844) à Crítica da filosofia do Direito de Hegel (1843) e também nas Glosas críticas ao artigo “‘O rei da Prússia e a reforma social’. De um prussiano” (1844). |