Ser social e crítica ontológica nos Manuscritos econômico-filosóficos: atividade sensível, gênero humano e crítica da economia política em Marx

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Barbosa, Pedro Gomes lattes
Orientador(a): Fortes, Ronaldo Vielmi lattes
Banca de defesa: Arbia, Alexandre Aranha lattes, Costa, Mônica Hallak Martins da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00424
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14738
Resumo: O principal objetivo desta dissertação de mestrado consiste na análise dos elementos que constituem os “pressupostos ontológicos fundamentais de Marx”, encontrados nos Manuscritos econômico-filosóficos de nosso autor. Ao longo do trabalho, foi abordada a categoria da atividade sensível, vital; a produção do gênero humano e da subjetividade do homem; e a crítica marxiana do estranhamento. A constatação, compreensão e descrição das determinações gerais do ser social tornaram possível a Marx lidar com o problema da negação do homem na atividade estranhada. Indo à raiz do ser social – tanto ao complexo da individualidade quanto ao “complexo de complexos da universalidade social” –, a crítica ontológica da economia política, iniciada nos Manuscritos econômico-filosóficos, permitiu a Marx, por um lado, demonstrar os problemas da produção capitalista – o estranhamento do homem em relação ao objeto que produz, o estranhamento-de-si e da própria atividade, o estranhamento em relação ao gênero autoproduzido, e o estranhamento em relação aos demais –; e, por outro, tornar explícitas as categorias e determinações mais gerais do ser social. Além dos Manuscritos econômico-filosóficos, foi necessário analisar outros três escritos do jovem Marx, que trazem os elementos da crítica marxiana da política e também da filosofia especulativa, como se observa nos textos de Sobre a questão judaica (1843), da Introdução (1844) à Crítica da filosofia do Direito de Hegel (1843) e também nas Glosas críticas ao artigo “‘O rei da Prússia e a reforma social’. De um prussiano” (1844).