O enquadramento midiático como chave de leitura da contemporaneidade: o “Caso Yoki” narrado pela Folha online e O Globo online

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Reis, Leidiane Vieira dos lattes
Orientador(a): Leal, Paulo Roberto Figueira lattes
Banca de defesa: Oliveira, Luiz Ademir de lattes, Maia, Marta Regina lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/798
Resumo: Nesta dissertação realiza-se uma análise das narrativas publicadas pela Folha Online e O Globo online sobre o acontecimento nomeado pela mídia como “Caso Yoki”, postadas nos dez primeiro dias do mês de junho de 2012. O caso em questão se refere ao assassinato de Marcos Matsunaga por sua esposa Elize Matsunaga no dia 19 de maio de 2012. Objetiva-se identificar, por meio da análise de conteúdo, os enquadramentos que prevaleceram nas matérias estudadas. Parte-se do pressuposto de que a forma como a ocorrência foi apresentada pelos sites revela traços que caracterizam a sociedade contemporânea. Pôde-se constatar, por meio da análise empreendida, que os portais enquadraram o acontecimento a partir de narrativas predominantemente descritivas, embasadas em declarações feitas por fontes institucionais, principalmente aquelas ligadas à instituição jurídica. O foco dos textos postados pelos veículos jornalísticos considerados recaiu sobre as investigações feitas sobre o caso. Nota-se a ausência de narrativas que apresentassem reflexões contextuais ou analíticas sobre o acontecimento. Os portais parecem conduzir as narrativas sobre o caso para um desfecho final. Essas constatações corroboram com a hipótese de que a sociedade ocidental contemporânea parece estar se distanciando das reflexões filosóficas e se alinhando à mercantilização dos conteúdos informativos de cunho espetacular, efêmero e imediatista.