Sinfonias urbanas e suas reverberações contemporâneas
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Artes
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Departamento: |
IAD – Instituto de Artes e Design
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00105 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14246 |
Resumo: | Esta dissertação analisa o gênero das sinfonias urbanas, partindo do momento histórico no qual surgem as primeiras produções associadas a essa tradição e as características que são vistas como marcas dessa corrente, para em seguida questionar se de alguma forma é possível observar reverberações deste gênero na contemporaneidade. As sinfonias urbanas da década de 1920 são especialmente importantes ao se pensar a relação entre cinema e modernidade, pois nelas há uma exaltação, em conjunto, tanto do cinema quanto da cidade. A nova arte cinematográfica era vista como a melhor forma de expressar o movimento característico das cidades, num cinema de vanguarda com montagem rítmica e experimental. Nas sinfonias, a cidade e o seu cotidiano é o principal tema, e a montagem fragmentada apresenta a cidade como um caleidoscópio de sensações. No entanto, essa visão perde força no contexto após a Segunda Guerra Mundial, no qual temos os escombros de grandes metrópoles destruídas, além das alterações da linguagem do cinema na época, em especial com as mudanças ocorridas pelo o advento do cinema falado. Nesse sentido, muitas vezes, as sinfonias urbanas são pensadas como um fenômeno associado exclusivamente ao período do entreguerras. No entanto, é possível observar reverberações sinfônicas, aqui analisadas, seja por suas estruturas semânticas (a temática da cidade e seu ritmo), seja por estruturas sintáticas (a estrutura narrativa do passar do dia, a montagem rítmica e associativa). Como recorte para o estudo, foram catalogados e analisados filmes brasileiros a partir do cinema da retomada (1995 em diante) que podem ser associados ao gênero, observando as tendências e caminhos e como o espaço urbano é representado nas obras selecionadas. |