Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Luz, Maria da Conceição Carvalho Brandt da
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Orientador(a): |
Torres, Mariana Cassab
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Banca de defesa: |
Santiago, Mylene Cristina
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Leite, Sandra Fernandes
,
Pereira, Maria Leopoldina
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
-
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11999
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Resumo: |
O presente trabalho é o resultado de inúmeras inquietações a respeito do papel da coordenação pedagógica no trabalho escolar. A opção em destacar este profissional não é algo aleatório. É um reconhecimento de sua importância no processo de definição de saberes e práticas colocados em ação na escola e também como um educador coparticipe da fabricação curricular, que é provocado a atuar como um educador popular. Como pano de fundo, encontramos o Projeto de Correção de Fluxo Tempos de Aprender da rede municipal de ensino de Juiz de Fora, implementado nas escolas do município em 2015. Configura-se como uma política pública que busca garantir o direito de aprendizagem de jovens periféricos que, por algum motivo, tiveram sua trajetória educacional cerceada. Partindo desse cenário, discutiremos o processo de construção curricular, entendo-o como um campo de constantes disputas, por isso, não está pronto e nem é estático. Pode sim, ser entendido como uma seleção com características, organizações e critérios próprios, construído historicamente. Essas discussões foram pautadas em autores como Sacristán (2000), Arroyo (2008), Paulo Freire (1996), Antônio Nóvoa (1992), Goodson (2009) e outros que discutem o currículo a partir da teoria crítica do currículo. Utilizamos como metodologia de pesquisa a história de vida, método qualitativo que permite compreender fenômenos sociais através de relatos de experiência. Desta forma, chegamos à conclusão que mesmo enfrentando desafios, resistências e limites, as coordenadoras entrevistadas, conseguem desenvolver o seu papel pois, além de buscarem desenvolver um trabalho de formação continuada para os educadores que atuam na escola; darem um suporte administrativo para a equipe diretiva, conseguem coordenar um trabalho pedagógico de forma a desenvolver uma proposta curricular junto com os diferentes atores escolares. |