Arranjo das fibras gengivais transeptais de ratos Wistar: estudo histomorfométrico e histoquímico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Oliveira, Roberto Sotto-Maior Fortes de lattes
Orientador(a): Vitral, Robert Willer Farinazzo lattes
Banca de defesa: Guerra, Martha de Oliveira lattes, Oliveira, Alexandre Ferreira lattes, Franco, Alexandre de Alburquerque lattes, Almeida, Antônio-Carlos Guimarães de lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5549
Resumo: As fibras transeptais situam-se na lâmina própria da gengiva entre dois dentes adjacentes. São comumente descritas como um grupo de fibras colágenas inseridas no cemento de um dente que seguem diretamente por sobre a crista óssea alveolar inserindo-se em uma região correspondente no cemento do dente adjacente. De maneira distinta, relatou-se na literatura que as fibras transeptais não são contínuas ao longo de toda sua extensão; são originadas dos dentes adjacentes, entrelaçando-se na região central do espaço interproximal. Com o presente estudo, objetivou-se avaliar e quantificar o arranjo das fibras gengivais transeptais empregando-se análise histomorfométrica e histoquímica em cortes histológicos sagitais da região entre primeiro e segundo molares da maxila de 12 ratos Wistar machos. As fibras colágenas foram coradas pelo método de picro-sirius e analisadas por microscopia de luz polarizada linear, processamento e análise digital de imagem baseados em métodos de filtragem e medição por transformada de Fourier. Foram realizadas medidas histomorfométricas de orientação, densidade e dimensão fractal das fibras. O brilho máximo apresentado pelas fibras foi mensurado pelo histograma de intensidade. Os parâmetros quantitativos foram comparados entre três regiões de interesse ao longo da extensão da gengiva interproximal ocupada pelas fibras transeptais utilizando-se análise de variância (ANOVA) seguida de testes post hoc de Bonferroni ou Tamhane T2. Houve um aumento significativo (p < 0,05) nos parâmetros de densidade de ocupação e dimensão fractal das fibras pertencentes à região central quando comparada às regiões próximas aos dentes, sem haver diferença na orientação e na intensidade de brilho das fibras. Os resultados demonstraram quantitativamente um arranjo mais denso de fibras na região central, reforçando o conceito de que as fibras transeptais entrelaçam-se nesta região.