Necessidades de saúde e estratégia saúde da família: um estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Ribeiro, Rubiane de Souza lattes
Orientador(a): Oliveira, Lêda Maria Leal de lattes
Banca de defesa: Campos, Célia Maria Sivalli lattes, Souza, Auta Iselina Stephan de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2684
Resumo: O objeto deste estudo consiste na percepção das necessidades de saúde da população pelos profissionais de uma unidade de saúde organizada pela Estratégia Saúde da Família. O tema das necessidades de saúde foi abordado no âmbito operacional voltado para a área do planejamento em saúde, visto que o enfoque dado à pesquisa relaciona-se à análise das estratégias adotadas pelos profissionais para o reconhecimento das necessidades de saúde a partir da demanda trazida pelos usuários. O conceito de necessidades de saúde adotado baseiase nas categorias apontadas por Campos (2004): necessidades de presença do Estado, necessidades de reprodução social e necessidade de participação política. Foi realizado um estudo de caso sobre a Unidade de Saúde da Família I que abrange os bairros Goiabal, Terra do Santo e Morro do Cipó situada no município de Além Paraíba-MG. A coleta dos dados foi baseada na observação e em entrevistas semi-estruturadas direcionadas aos profissionais (enfermeiro, médico, auxiliar de enfermagem e dois agentes comunitários de saúde) que atuam na respectiva unidade. Os dados foram interpretados a partir da análise de conteúdo categorial. A análise indicou que apesar da existência de algumas estratégias de identificação de necessidades de saúde dos usuários pelos profissionais, há o predomínio de ações voltadas para o aspecto curativo centrado na doença e nos fatores biológicos. Identifico a necessidade do fortalecimento da articulação intersetorial, que deve ocorrer de forma mais intensa e contínua, como um fator que pode contribuir para uma atuação mais efetiva da equipe sobre os determinantes sociais de saúde.