Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Palma, Ariane Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-05082010-152612/
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Resumo: |
Trata-se das representações de comunidade para o trabalho em saúde tal como a tomam os profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF) tendo por base demandas e necessidades médico-sociais: violência, uso abusivo de álcool e drogas, e sofrimento mental, em um serviço de atenção primária à saúde no município de São Paulo. O percurso metodológico adotado é o da pesquisa qualitativa na modalidade de Estudo de Caso e as técnicas utilizadas foram: entrevista em profundidade semi-estruturada e grupo focal. O serviço de saúde estudado localiza-se em um território definido por bolsão de pobreza e é composto por duas equipes de saúde da família e três equipes ampliadas de saúde bucal, mental e de reabilitação. Vinte e seis profissionais de saúde participaram do estudo. A análise dos dados empíricos parte de três núcleos temáticos: trajetórias e percepções do cotidiano de práticas do PSF; relação serviço de saúde e comunidade; e compreensões temáticas das demandas e necessidades médico-sociais da comunidade. Neste sentido, apreendem-se limites e potencialidades do trabalho em saúde e da relação serviço de saúde e comunidade frente às demandas e necessidades relacionadas à violência, uso abusivo de álcool e drogas, e sofrimento mental; e discute-se que os profissionais de saúde possuem diferentes percepções acerca de comunidade, o que influencia diretamente o ser profissional diante dela. Compreende-se que profissionais de saúde podem instigar e integrar abordagens intersetoriais para atuarem com demandas e necessidades médico-sociais da comunidade, dependendo assim, se estas forem desveladas e acolhidas nas práticas de cuidado dos serviços de atenção primária à saúde. |