Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Rhenan Pereira |
Orientador(a): |
Grijó, Luiz Alberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/282433
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo analisar a forma como o jornal Folha de S. Paulo, através de seus editoriais, realizou um processo de significação da corrupção no contexto dos governos Dilma Rousseff. Nossa análise se concentrou no período entre os anos de 2012 e 2016, compreendendo nesse recorte o julgamento do escândalo do Mensalão no STF, os movimentos de junho de 2013, o desencadear da Operação Lava Jato, a eleição de 2014 e o processo de impeachment de 2016. Nossa análise se fundamentou no arcabouço teórico construído pelo Círculo de Bakhtin e de intelectuais que pensaram criticamente o neoliberalismo, a partir de diferentes enfoques. Através de nossa pesquisa, foi possível observar a forma como a Folha de S. Paulo, em seus editoriais, operacionalizou o signo corrupção como forma de criticar a política institucional como um todo, ao mesmo tempo em que pressionava o governo de Dilma Rousseff no sentido de que fossem aprovadas medidas de austeridade fiscal. A forma como a corrupção foi significada teve caráter marcadamente moralizante e, com o passar do tempo, assumiu contornos cada vez mais maniqueístas, de modo a significar o Partido dos Trabalhadores enquanto um partido da corrupção. Além disso, a estrutura argumentativa dos editorialistas buscou se apresentar como ponderada e racional, o que incluiu reiteradas defesas de formalismos jurídicos. Em nossa análise, restou claro que todo esse movimento de significação se deu com o propósito de sustentar uma agenda neoliberal para a sociedade brasileira. |