Validação clínica do diagnóstico “Trauma vascular periférico” em crianças de 6 meses a 12 anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Raquel Nogueira Avelar e lattes
Orientador(a): Arreguy-Sena, Cristina lattes
Banca de defesa: Bachion, Maria Márcia lattes, Sobral, Ana Paula Barbosa lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Enfermagem
Departamento: Faculdade de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1757
Resumo: Coorte prospectiva que objetivou realizar a validação clínica do diagnóstico “Trauma vascular periférico” e analisar sua incidência em crianças de 6 meses a 12 anos. Participantes da investigação tiveram entrada múltipla na coorte definida pela primeira punção por demítrio. Foi utilizada triangulação de técnicas para identificar a ocorrência de características definidoras de trauma vascular periférico. A saída da coorte foi definida pela alta do paciente ou pela remoção do cateter quando não identificada qualquer manifestação de trauma vascular. Os dados foram analisados segundo a frequência simples, frequência percentual, incidência de trauma segundo a variável analisada, razão de risco dada pelo risco relativo, pelo teste de Pearson, análise fatorial e regressão logística. Foram avaliadas 338 punções periféricas, sendo 63,9% em meninos; 45,9% na idade entre 6 meses e 2 anos incompletos; 65,4% em peles pardas ou negras e 68,9% sem fator de risco para doenças cardiovasculares. A média de dias de internação foi de 5,69 dias e a média de permanência na coorte de 2,7 dias. Os vasos puncionados foram de pequeno calibre (95%); não palpáveis (86,4%); retilíneos (27,5%); fora da articulação (60,4%) e localizados no dorso das mãos (51,2%). Os cateteres usados foram flexíveis e com mandril, sendo 94,4% de 24G. As punções ocorreram no demítrio esquerdo (54,7%); no terço proximal (24,6%) e na face posterior (60,7%). Alguns fatores relacionados (variáveis intervenientes: calibre do cateter, higiene e umidade) foram associados as característics definidoras (variáveis de desfecho: ocorrência de alteração na coloração, na integridade, na temperatura local, na capacidade funcional e na sensibilidade para o diagnóstico trauma vascular periférico. A caracterização e a análise descritiva do processo de punção de vasos periféricos em crianças acompanhadas na presente investigação possibilitaram: 1) abordar a validação clínica do diagnóstico de enfermagem trauma vascular periférico; 2) delinear a especificidade desse processo no público infantil; 3) evidenciar a necessidade de o Enfermeiro controlar as variáveis intervenientes passíveis de ser prevenidas ou tratadas com condutas de sua competência legal e técnica.