Neodesenvolvimentismo ou modelo liberal periférico: interpretação dos governos brasileiros à luz do orçamento federal e de indicadores sociais e econômicos de 2003 a 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pinho Junior, Nelson Machado lattes
Orientador(a): Souza Filho, Rodrigo de lattes
Banca de defesa: Gurgel, Cláudio Roberto Marques lattes, Condé, Eduardo Antônio Salomão lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11173
Resumo: Economistas brasileiros e demais intelectuais do Brasil contemporâneo enfrentam um dilema: a classificação do modelo de desenvolvimento adotado nos governos do Partido do Trabalhadores nas duas primeiras décadas do século XXI. De um lado, defensores da adoção de novo padrão de acumulação, herdeiro do nacional-desenvolvimentismo: neodesenvolvimentismo. Contudo, no interior desse núcleo coexistem duas vertentes teóricas: novo desenvolvimentismo e social desenvolvimentismo. Do outro lado, intelectuais afirmam a implementação de uma política econômica pautada nos princípios centrais do Consenso de Washington: o modelo liberal periférico. Reconhecemos o novo desenvolvimentismo enquanto uma versão do neoliberalismo, portanto filiado ao modelo liberal periférico. No que se refere ao objetivo central deste trabalho, a classificação dos governos do PT – e das dimensões estrutura social e regime de política macroeconômica – em relação ao padrão de desenvolvimento predominante durante frações do referido governo e do período como um todo, o mesmo é realizado a partir da análise de dados orçamentários e de indicadores econômicos e sociais. Em sua parte final, avançamos para classificação do período recente enquanto continuação da política econômica iniciada em 2015.