Avaliação da atividade anti-inflamatória de aminoálcoois lipofílicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Reis, Elaine de Freitas Castro lattes
Orientador(a): Ferreira, Ana Paula lattes
Banca de defesa: Souza, Maria Aparecida de lattes, Alves, Caio César de Souza lattes, Castro, Sandra Bertelli Ribeiro de lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5284
Resumo: O processo inflamatório é urna resposta coordenada do organismo a infecções e lesões teciduais, ativando a resposta imune e levando à liberação de substâncias pró- inflamatórias, como o óxido nítrico, TNF-α e IL-1β. Neste trabalho uma série de aminoálcoois lipofílicos de cadeia alifática longa foi avaliada na linhagem de macrófagos RAW 264.7 e macrófagos peritoneais inflamados de camundongos BALB/c, para verificar a viabilidade celular pelo Método do MTT, a produção de óxido nítrico pelo Método de Griess, assim como a dosagem de TNF-α e IL-1β por Elisa. Os aminoálcoois lipofilicos que apresentaram bons resultados in vitro, foram utilizados in vivo no tratamento de camundongos nos modelos de indução de edema em patas de camundongos pela carragenina, na dosagem de TNF-a e IL-1β no sobrenadante do macerado de coxins plantares de patas de camundongos, assim como no modelo de reação de hipersensibilidade tardia (RHT) à ovalbumina. Foram realizadas culturas com macrófagos da linhagem RAW 264.7 na presença de aminoálcoois com diferentes concentrações (1, 0,5 , 0,05 e 0,005 µg/mL). Os aminoálcoois testados não alteraram a viabilidade celular e inibiram a produção de NO e de TNF-α, na maioria das concentrações testadas, porém sem alterar a produção de IL-1β. Nas culturas de macrófagos primários foram testados os aminoálcoois 4a e 413, que alteraram a viabilidade celular, e não induziram a diminuição da produção de NO e das citocinas pro-inflamatórias TNF-α e IL-1β. Os aminoálcoois 4a e 4h foram escolhidos para os testes in vivo. A dexametasona foi escolhida como referência, por ser um dos fármacos de escolha para o tratamento das desordens inflamatórias, porém apresenta efeitos secundários indesejados dêvido à supressão total da resposta imune. O aminoálcool 413 mostrou redução do edema induzido em pata de camundongo pela carragenina, e diminuição de TNF-α e IL-1β tão eficiente quanto o tratamento com dexametasona. Na reação de hipersensibilidade tardia à OVA os aminoálcoois 4a e 4b apresentaram redução no edema em pata de camundongo similar a dexametasona. Em função dos resultados observados in vitro e in vivo o composto 4b mostrou propriedades anti-inflamatórias promissoras.