Avaliação da atividade anti-inflamatória de Marsypianthes chamaedrys frente ao veneno de Bothrops atrox.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Magalhães, Alcineide Lima
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2132873486088617
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
BR
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2240
Resumo: Marsypianthes chamaedrys, espécie vegetal amplamente distribuída no Brasil, é utilizada popularmente em acidentes ofídicos e reações inflamatórias locais. No presente trabalho M.. chamaedrys foi testada frente às seguintes atividades do veneno de Bothrops atrox: inflamatória (fosfolipásica A2, migração de leucócitos, liberação de citocinas e aumento da permeabilidade vascular) e coagulante. In vitro, Marsypianthes chamaedrys foi eficaz em bloquear as atividades fosfolipásica A2 e coagulante, apresentando também atividade anticoagulante frente aos testes TAP e TTPA. Dos extratos obtidos, a forma de contuso apresentou melhor atividade inibitória nos ensaios in vitro, demonstrando que a atividade biológica é afetada pelo modo de obtenção dos extratos. In vivo, os extratos inibiram a migração de leucócitos e a liberação de citocinas pró-inflamatórias IL-6 e TNF-α, sem alterar significamente, a concentração da citocina anti-inflamatória IL-10; porém, não inibiram o aumento da permeabilidade vascular. Em ensaios preliminares, M. chamaedrys não demonstrou efeitos toxicológicos agudos ou efeitos citotóxicos. A caracterização dos mecanismos anti-inflamatórios induzidos por Marsypianthes chamaedrys é de extrema importância para que extratos obtidos dessa espécie vegetal possam, futuramente, ser utilizados como coadjuvante no tratamento, visto que os antivenenos específicos não são eficazes na neutralização das atividades locais, nos acidentes botrópicos.