Religião, cinema e contracultura – a dimensão existencial nas comunidades alternativas sob as lentes cinematográficas
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00301 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15148 |
Resumo: | O objetivo desta pesquisa está em trabalhar a partir de algumas propostas por Paul Tillich sobre a relação entre arte e religião, para compreender melhor sobe as possibilidades de definição e manifestação da religião em nosso meio. A contracultura é um recorte histórico para uma análise do ser humano na contemporaneidade, e o cinema é parte importante de nossa produção cultural e da manifestação da espiritualidade humana, expressão do Incondicionado que se apresenta enquanto cultura, cultura como substância da religião. Buscamos demonstrar que por trás das ideias libertárias deste movimento juvenil, permearam uma profunda base espiritual. O movimento hippie fora valorizado na construção das narrativas escolhidas, como na representação do ideal de vida alternativa e comunitária, pois os jovens não desejavam mais serem identificados com os valores tradicionais, tanto no âmbito social quanto religioso institucional. Adotamos uma ideia mais ampla de religião, fora das definições institucionais para melhor analisar os filmes escolhidos e entender suas proximidades com o sentimento religioso, manifesto na interação entre seus personagens, nas construções e subversões de mundos elaborados pelo cinema, assim como feito pela religião. O cinema é capaz de criar mundos, ou desestabilizá-los por meio de sua linguagem, de forma que essas criações podem nos levar a reflexões sobre nossa existência fora das telas, dado o sentido existencial questionado pela arte |