Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Sant Ana, Helena Amaral
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Orientador(a): |
Andrade, Mateus Rezende de
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Banca de defesa: |
Oliveira, Mônica Ribeiro de
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Silveira, Marco Antônio |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17343
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Resumo: |
As entradas para os sertões mineiros resultaram na escolha estratégica de locais para assentamentos, onde os colonizadores se apropriaram de terras e estabeleceram caminhos. Essas expedições também levaram à ressignificação de lugares e topônimos. A delimitação territorial, marcada pela construção de capelas e estruturas políticas, definiu e consolidou o controle colonial sobre as áreas ocupadas. As produções narrativas e cartográficas documentaram as transformações. Ao explorar as interações de poder com a natureza circundante, revela-se como essas conexões moldaram a identidade e a estrutura socioeconômica, destacando a maneira pela qual os recursos naturais influenciaram e foram influenciados pelas atividades humanas, a partir de transformações e permanências. Os elementos naturais, resilientes ao passar do tempo, são constantemente ressignificados pelas dinâmicas sociais e relações de poder, testemunhas de uma paisagem em constante transformação, eles carregam consigo os marcos das temporalidades, dos caminhos, das permanências, das violências e dos silenciamentos históricos. Esta dissertação busca compreender dinâmicas políticas, econômicas e sociais através das relações entre o ser humano e a natureza no contexto da formação e consolidação da Freguesia de Aiuruoca, um importante centro de poder localizado ao sul da Capitania de Minas Gerais, na Bacia do Rio Grande e nas ramificações da Serra da Mantiqueira. Esse estudo aborda desde as primeiras incursões que trouxeram aos registros o nome da Serra da Juruoca no século XVII, as análises das delimitações territoriais permeadas por conexões políticas e religiosas, até as expedições de viajantes no século XIX. |