Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Weiss, Fernanda Elisa |
Orientador(a): |
Malabarba, Luiz Roberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/15481
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Resumo: |
A Bacia Terciária de Aiuruoca está localizada no sul do Estado de Minas Gerais, próximo às divisas com os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A estratigrafia da bacia está representada pelo grupo Aiuruoca, composto por duas formações: Pinheirinho e Entre-Córregos. A Formação Entre-Córregos está constituída por sedimentos pelíticos (folhelhos papiráceos) e seu conteúdo fossilífero inclui plantas, palinomorfos, insetos e vertebrados (peixes e anfíbios). A idade obtida para a parte aflorante da formação é Eoceno-Oligoceno (35-30 milhões de anos). A ictiofauna da Formação Entre-Córregos, ainda não descrita, é representada por espécimes de Cichlidae (Teleostei, Perciformes) e Characiformes (Teleostei). O objetivo do presente trabalho é descrever os caraciformes fósseis e tentar estabelecer suas relações de parentesco. Os três espécimes fósseis estudados de Aiuruoca representam três espécies novas e distintas de Characiformes da família Characidae, onde a Sp. n. “A” distingui-se de Sp. n. “B” principalmente pelo diâmetro da base dos dentes da série interna do pré-maxilar; do formato do processo ascendente e dentígero do pré-maxilar e pela posição da linha lateral. Já a Sp. n. “C” distingui-se das Sp. n. “A” e Sp. n. “B” pelas modificações encontradas na região da nadadeira caudal além do formato do opercular. As semelhanças morfológicas apresentadas por estas três espécies com os membros atuais das subfamílias de Characidae nos permitem relacioná-las a Tetragonopterinae sensu Géry (1977), Glandulocaudinae ou Stevardiinae. A falta de resolução filogenética dos gêneros atuais, ou falta de sinapomorfias descritas com base em características osteológicas preservadas nos fósseis não permite a alocação inequívoca em nenhum dos gêneros atuais. |