Os assim chamados ciganos na capitania da Bahia (século XVIII)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Menini, Natally Chris da Rocha lattes
Orientador(a): Gonçalves, Margareth de Almeida lattes
Banca de defesa: Gandelman, Luciana Mendes, Vianna, Larissa Moreira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14012
Resumo: Ao longo do período moderno, os assim chamados ciganos integraram o rol dos “indesejáveis” na metrópole portuguesa. Assim, no decorrer de três centúrias as autoridades régias produziram uma vasta legislação voltada para os grupos ciganos que viviam em Portugal, aplicando-lhes inúmeras normas coercitivas e constantes penas de degredo para as colônias portuguesas no ultramar. Durante o século XVIII, o degredo de ciganos para a colônia americana se tornou mais sistemático, com destaque para a capitania da Bahia, que constituiu o principal “lugar de degredo” de ciganos na América Portuguesa, contando com o desembarque regular de famílias ciganas em seu porto de Salvador. Nesse sentido, no presente trabalho teremos como principal objetivo o desenvolvimento de uma análise sobre os modos de inserção dos ciganos na sociedade setecentista da Bahia, atentando para as reorganizações étnicas e ocupações socioeconômicas que lhes foram possíveis na cidade de Salvador e nas zonas do sertão baiano