Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Marcelino, Jhony Moreira
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Orientador(a): |
Oesterreich, Silvia Aparecida
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Banca de defesa: |
Somaio Neto, Frederico
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Donatini, Raquel dos Santos
,
Oliveira, Kelly Mari Pires de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Ciências da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1079
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Resumo: |
No Brasil, o aumento no uso de produtos naturais no aproveitamento alimentar e como opção medicinal tem sido amplamente relatado, porém grande parte dessas espécies não possuem estudos no que se refere a seu potencial tóxico e genotóxico para sua utilização segura e eficaz. Pachira aquatica Aublet é uma árvore que apresenta frutos e sementes que são consumidos no norte do Brasil, principalmente pela população da região Amazônica, onde se encontra em abundância, mas se distribuem nas demais regiões pelo seu uso na arborização de praças e jardins. Assim, o presente estudo avaliou as alterações toxicológicas pré-clínicas por meio dos ensaios de toxicidade aguda e a curto prazo, bem como as variações mutagênicas e genotóxica através do teste de cometa e micronúcleo em modelo animal e a partir do óleo extraído da semente da Pachira aquatica Aublet (OSPA). No teste de toxicidade aguda, ratos Wistar receberam por via oral a dose de 2000 mg/kg do OSPA em uma única administração. Para os ensaios da toxicidade a curto prazo, cometa e micronúcleo foram utilizados as doses de 250, 500, 1000 mg/kg e um grupo controle positivo tratado com ciclofosfamida para o ensaio de micronúcleo. Os resultados revelaram que o OSPA apresenta DL50 acima de 2000 mg/kg e não demonstrou alterações significantes nas análises de toxicidade pré-clínica da aguda e a curto prazo, uma vez que não foram observadas alterações bioquímicas, hematológica, histopatológica e mudanças comportamentais que pudessem indicar uma toxicidade sistêmica. Ainda, o OSPA não apresentou atividade genotóxica e citotóxica como demonstrado pelo teste SMART nos descendentes do cruzamento de alta bioativação. Assim, nas doses tratadas conclui-se que o OSPA não apresenta sinais de toxicidade após a exposição aguda e a curto prazo em ratos fêmeas e machos. |