Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Campos, Elcia Tatiane Pazeto Puks
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Orientador(a): |
Limberti, Rita de Cássia Aparecida Pacheco
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Letras
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/604
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Resumo: |
A presente dissertação tem como finalidade interpretar como circulam os discursos, no interior das comunidades indígenas de Dourados, MS, mais especificamente, aqueles construídos no jornal AJIndo. De circulação local e publicação mensal, impresso e eletrônico, o jornal AJIndo constitui o primeiro jornal inserido no dispositivo geral da informação escrito por jovens indígenas integrantes da Ação de Jovens Indígenas de Dourados - AJI, da Reserva. Especialmente, buscam-se compreender as práticas discursivas, em seu contexto social e histórico de produção do sentido, que determinam o que pode e o que deve ser dito. Fundamentado na Análise de Discurso Francesa (AD), representada por Michel Pêcheux, e nos métodos arquegenealógico de Michel Foucault, mobilizaram-se conceitos de discurso, ideologia, formação discursiva, inter e intradiscurso – da AD; e os de enunciado, história, poder, resistência – de Foucault. O objetivo foi operacionalizar as análises do corpus construído (ou, melhor, em construção) a partir do tema “violência”, por meio da noção-conceito de trajeto temático. O corpus constitui-se em doze edições (16ª a 27ª edição que correspondem o eixo cronológico de maio de 2009 a setembro de 2011) de um conjunto de textos do jornal AJIndo, disponíveis on-line, composto de textos, enunciados e imagens. Sobretudo, as interpretações se fazem seguidas de reflexões teóricas em Jacques Guilhaumou, Denise Maldidier e dos Estudos Pós-coloniais de Boaventura de Sousa Santos. Isso posto, a leitura discursiva do jornal AJIndo caracteriza-se em apreender os discursos em sua coerência e contradições sociais e históricas de produção dos sentidos, ou seja, o discurso enquanto prática social. |