Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Arteman, Kamila dos Santos
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Orientador(a): |
Uchoa-Fernandes, Manoel Araécio
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Banca de defesa: |
Oliveira, Isaias de
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Silva, Ivana Fernandes da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5332
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Resumo: |
A cadeia produtiva do urucum e a eficiência de agentes polinizadores para a produção de sementes, representam um importante fator econômico para a agricultura familiar. Em função disto, esta pesquisa objetivou avaliar os aspectos fenológicos e de produção de sementes do urucunzeiro em condições naturais, visando conhecer os grupos de insetos visitantes florais e polinizadores, além de mensurar a influência do tamanho corporal das abelhas, buscando correlacionar as espécies de apídeos com as taxas de produção de sementes. O estudo foi realizado em pomar de urucum na Estância Biocenose: 22° 20’ 88” S; 54° 92’ 70” W, parte da Fazenda Coqueiro, município de Dourados, Mato Grosso do Sul, sobre sistema de cultivo orgânico. Foram realizadas dez amostragens, de fevereiro e abril de 2018, em parcelas compostas por 20 plantas de urucum (Bixa orellana). Constatou-se que a flor de urucum tem ciclo diário e o tempo médio decorrente entre o brotamento da planta e abertura da flor é de 39 dias. As 20 plantas monitoradas contabilizaram 3.781 inflorescências. (189,05 ± 40,74 por planta). Em estado de pré-antese (antes da abertura floral) se obteve 1.480 botões florais (74 ± 48,02 por planta) e um total de 295 (14,75 ± 3,48) botões florais em estágio de desenvolvimento. A captura dos visitantes florais ocorreu nos primeiros 20 minutos de cada hora (06h00min às 18h20min), durante 10 dias não consecutivos. Foram avaliadas diferentes plantas de B. orellana, com tempo médio de avaliação de 1 minuto por planta no pico de floração, até completar os 20 minutos para cada hora. Nos demais 40 minutos foram observado o comportamento dos visitantes florais em número indeterminado de flores, totalizando 130 horas entre captura dos insetos e as observações. Os visitantes florais foram coletados com rede entomológica e postos em câmara mortífera contendo papel absorvente umedecido com acetato de etila. As abelhas foram separadas por tamanho e classificadas morfologicamente com a ajuda de paquímetro digital, as agrupando nas categorias; Massa Corporal Grande, Massa Corporal Robusta Média, Massa Corporal Fina Média, Massa Corporal Média a Pequena e Massa Corporal Pequena. Foram registradas seis Ordens de insetos visitantes florais: Hemiptera, Diptera, Coleoptera, Neuroptera, Lepidoptera e Hymenoptera. De Apiodea (Hymenoptera), quatro famílias foram visitarantes florais: Andrenidae, Apidae, Colletidae e Halictidade. O horário da maior visitação às flores ocorreu entre 07:00h e 11:00h. Hymenoptera apresentou maior riqueza de espécies e número de indivíduos (60,35%), principalmente de Apidae (46,22%) seguida das seguintes Ordens: Coleoptera (20,64%); Diptera (12,22%); Hemiptera (6,46%); Lepidoptera (0,22%) e Neuroptera (0,11%). Houve diferença significativa na frutificação do urucum, peso e número de sementes se correlacionando positivamente com os tamanhos das abelhas de porte pequeno, médio e grande. |