Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sobreiro, Ana Isabel
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Orientador(a): |
Alves Júnior, Valter Vieira
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Banca de defesa: |
Antonialli Júnior, William Fernando
,
Balestieri, José Benedito Perrella
,
Grisolia, Alexeia Barufatti
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/493
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Resumo: |
As abelhas silvestres estão entre os agentes polinizadores mais importantes para a dispersão do pólen e manutenção das comunidades florais, devido especialmente às suas necessidades tróficas e agilidade do voo, rapidez com que visitam as flores e as estruturas morfológicas que facilitam os serviços ecossistêmicos. O fluxo gênico entre uma população de espécie de planta depende do alcance do polinizador, a região de ocorrência da espécie de planta e as características morfológicas da flor. Estas características da planta e polinizador favorecem as relações mutualísticas responsáveis pela preservação e manutenção dos sistemas florestais. Um número crescente de estudos indicam que as abelhas e outros polinizadores estão em declínio global, e dentre os principais distúrbios antrópicos que contribuem para isto, estão a fragmentação florestal, perda da diversidade floral e locais adequados para nidificação, compostos químicos (produtos fitossanitários) presentes nos recursos florais, degradação dos habitats e mudanças climáticas. Nesta perspectiva, este estudo teve como objetivo geral avaliar os efeitos da recuperação de florestas sobre a diversidade, morfologia e filogenia de abelhas silvestres em região de domínio da Floresta Atlântica e Cerrado no centro-sul do Brasil. A metodologia de coleta utilizada foi uso de redes entomológicas para coleta ativa de abelhas silvestres e iscas aromáticas para coleta passiva de Euglossini. O delineamento de amostragem foi composto de sítios de coleta distribuídos em fragmentos florestais maduros e secundários. Para avaliar a filogenética de Euglossini foi realizado extrações de DNA do gene COI por PCR. Neste estudo foram sequenciadas 50 amostras de Euglossa representando no total de 28.325 pares de bases. Os resultados obtidos revelam que a composição e diversidade de abelhas silvestres não diferem entre um contínuo de floresta madura e secundária, embora os fatores ambientais afetem a distribuição das comunidades de abelhas nestes ambientes. Os processos de recuperação de floresta podem favorecer as comunidades de abelhas, desde que estes fragmentos estejam próximos a remanescentes florestais. Os dados genéticos demonstraram que a diversidade genética variou para Euglossa annectans. Contudo, concluímos que o contínuo de floresta pode favorecer a reintegração das comunidades de abelhas e as variações polimórficas no DNA da população de Euglossa annectans e análise de contingência significativa corroboram para distinção evolutiva. |