Diversidade e abundância de insetos visitantes florais em Glycine max (L.) merril sob diferentes sistemas de produção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Joice Kellen Ventura dos lattes
Orientador(a): Fernandes, Marcos Gino lattes
Banca de defesa: Melo, Elmo Pontes de lattes, Guerreiro, Julio César lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5631
Resumo: A polinização é um serviço ecossistêmico essencial para produção de alimentos e conservação e manutenção da biodiversidade. A soja é relevante dentre as culturas, pois abrange 129 milhões de hectares cultivados em área global, além de ser cultivado sob variados sistemas de produção. O objetivo do trabalho é caracterizar a diversidade e abundância de insetos visitantes florais da cultura da soja em três diferentes sistemas de produção: área de policultura (área 1), área de monocultura (área 2) e área de produção adjacente a um fragmento de mata (área 3). Foi realizado coleta ativa e amostragens em intervalos de dois a quatro dias, sendo que, em cada avaliação, a amostragem foi realizada por um período de duas horas, por dois amostradores. Em seguida, os insetos foram montados em alfinetes entomológicos no laboratório, para posterior identificação. Foram calculadas as riquezas e abundâncias das espécies, através do índice de Shannon e Simpson. Foi avaliada a similaridade entre os ambientes analisados (índice de Sorensen e Jaccard) e a correlação (Pearson) entre a abundância das espécies de insetos mais comuns com a precipitação e temperatura. Hymenoptera foi a ordem com maior diversidade de espécies, com um total de 14 espécies na área 1, 15 espécies na área 2 e 13 espécies na área 3, posteriormente Coleoptera com total de 13 espécies na área 1 e 11 espécies nas áreas 2 e 3. A família com maior número de espécies observadas (seis) foi Vespidae, seguido de Apidae (5 espécies) e as espécies mais abundantes foram Apis mellifera (Linnaeus, 1758) com 818 indivíduos correspondendo a 14,8% do total de indivíduos (área 1= 400; área 2= 196 e área 3= 222) e Lagria villosa com 421, correspondendo a 7,61% do total de indivíduos (área 1= 126; área 2= 125 e área 3= 145). As áreas do estudo 1 (Policultura) apresentou maior riqueza e abundância de visitantes florais.