Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Lucia
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Orientador(a): |
Pereira, Levi Marques
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Banca de defesa: |
Becker, Simone
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Cariaga, Diógenes Egídio
,
Basta, Paulo Cesar
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Antropologia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4612
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Resumo: |
Essa dissertação é resultado de pesquisa que analisa os cuidados de saúde das mulheres indígenas e as transformações inauguradas com a chegada do sistema público de saúde, atualmente encarregado do cuidado da saúde das populações indígenas. Destaco a importância dos trabalhos das mulheres guarani e kaiowá frente a esse sistema, a resistência na reserva que sempre permaneceu insistindo nas práticas tradicionais, a despeito das dificuldades colocadas pelo sistema público de saúde. No caso da reserva de Amambai, com a sua demarcação em 1915, inicia-se a atenção voltada para a saúde dos indígenas, cronologicamente, SPI, FUNAI, FUNASA e SESAI. Apresento o grupo de mulheres denominadas de Kuña Puru’a Rye Guasu, organizado em torno da luta pelo parto humanizado, que é um dos principais temas desta dissertação. A participação nesse grupo me instigou a estudar a saúde indígena e a importância do papel das mulheres guarani e kaiowá, no esforço por costurar ou conectar saberes farmacológicos com os saberes tradicionais, mantidos pelas indígenas usuárias deste sistema de saúde. Identifico e discuto as modificações no sistema de cuidados, desde que se instalaram os órgãos para administrar os serviços de saúde aos povos indígenas, trazendo outro modo de zelar pela saúde. Interrogo-me em que medida ocorre a interdisciplinaridade nos cuidados presentes nos dois sistemas – o dos indígenas e o do Estado. Parto da hipótese de que esses dois sistemas se encontram totalmente distantes um do outro, e que a convivência entre eles é tensa e problemática. O processo desta pesquisa se empenha em evidenciar como as mulheres indígenas exercem formas de protagonismo sobre o cuidado da saúde, mesmo dentro de limitações e constrangimentos de diversas ordens. |