Técnicas de cultivo in vitro como alternativa para a conservação de Schomburgkia crispa Lindl. (orchidaceae) e sua reintrodução em ambiente natural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Soares, Jackeline Schultz lattes
Orientador(a): Santiago, Etenaldo Felipe lattes
Banca de defesa: Morais, Glaucia Almeida de lattes, Sorgato, José Carlos lattes, Comar, Mario Vito lattes, Scalon, Silvana de Paula Quintão lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Recursos Naturais
Departamento: Unidade Universitária de Dourados
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2456
Resumo: O cultivo in vitro é uma ferramenta biotecnológica valiosa na obtenção de plantas para a pesquisa visando a preservação das espécies. Sua utilização é importante, uma vez que possibilita a obtenção de um grande número de plantas em tempo relativamente curto e com alta qualidade fitossanitária. Assim, este trabalho foi desenvolvido objetivando a conservação da espécie Schomburgkia crispa Lindl. no Bioma Cerrado por meio do cultivo in vitro e posterior reintrodução no habitat. Foram realizados cinco experimentos nos quais se avaliou a germinação assimbiótica das sementes, a aclimatização ex vitro e a reintrodução de plantas jovens dessa espécie ao habitat. Com base nos resultados de germinação, recomenda-se que a semeadura assimbiótica de S. crispa seja realizada com suspensão de sementes embebidas por cinco minutos em hipoclorito de sódio e com a realização de tríplice lavagem, no meio de cultura MS ½ suplementado com 6,0 g L-1 de carvão ativado e solidificado com 4,0; 6,0 ou 8,0 g L-1 de ágar bacteriológico. Quanto à aclimatização ex vitro das plantas propagadas, recomenda-se que o substrato utilizado seja a fibra de coco. Resultados observados permitem inferir que as mudas produzidas por meio de germinação assimbiótica podem ser reintroduzidas no habitat, independente do substrato utilizado, tornando essa técnica viável para aplicação com outras espécies.