Germinação assimbiótica e crescimento inicial de Cattleya nobilior Rchb.f (Orchidaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Macedo, Marichel Canazza de lattes
Orientador(a): Rosa, Yara Brito Chaim Jardim lattes
Banca de defesa: Paiva Neto, Vespasiano Borges de lattes, Mussury, Rosilda Mara lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/444
Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Cultivo in vitro da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Grande Dourados, localizada no município de Dourados – MS, durante o período de setembro de 2009 a maio de 2012. Objetivou-se avaliar: (1) a germinação assimbiótica de sementes e o desenvolvimento de protocormos de Cattleya nobilior Rchb. f. em função do tempo de armazenamento das sementes (90 e 210 dias), dos meios nutritivos (MS, MS ½, K e VW), da concentração de ágar (0; 2; 4; 6 e 8 g L-1) e de tratamento pré-germinativo das sementes por 30, 60 e 120 minutos com giberelina (0; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0 mg L-1); e (2) o efeito da água de coco (0; 5; 10; 20 e 25%) e dos reguladores de crescimento BAP (0,0; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0 mg L-1) e ANA (0,0; 0,5; 1,0 e 2,0 mg L-1) no cultivo in vitro de plantas de C. nobilior. Foram utilizados como materiais de estudo, sementes de C. nobilior, obtidas a partir de polinização natural e plantas obtidas a partir de germinação assimbiótica no Laboratório de Cultivo in vitro. Houve maior germinação das sementes nos meios MS ½, MS ou VW, independente da concentração de ágar e do uso de giberelina. Aos 210 dias de armazenamento, a germinação reduziu para 50%. Os meios MS e MS ½ possibilitaram o desenvolvimento de plantas inteiras após 90 dias de cultivo in vitro. A adição de água de coco (25%) resultou em maiores valores de massa fresca e seca e no maior comprimento da parte aérea das plantas. Por outro lado, na ausência de água de coco, aos 90 dias de cultivo, houve maior produção de raízes, e aos 180 dias de cultivo, houve elevada produção de brotos e maior comprimento das raízes. Não houve efeito dos reguladores de crescimento sobre o número de brotos e raízes, comprimento da parte aérea e massa fresca das plantas. No entanto, a sobrevivência das plantas e a porcentagem de massa fresca da parte aérea foi maior com a adição de 4,0 mg L-1 de BAP, enquanto que o maior número de folhas foi observado com a adição de 0,5 mg L-1 de ANA e o comprimento das raízes foi maior na presença de 2,0 mg L-1 de ANA.