Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vasconcelos, Nathalie Gaebler |
Orientador(a): |
Croda, Julio Henrique Rosa
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Banca de defesa: |
Kassuya, Cândida Aparecida Leite
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Ribeiro, Suzana Meira
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Negrão, Fábio Juliano
,
Fernandes Júnior, Ary
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Ciências da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/417
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Resumo: |
Introdução: O surgimento da multirresistência bacteriana é um problema de saúde pública que resulta na necessidade de explorar novas opções terapêuticas. Há uma grande variedade de alvos antibacterianos não utilizados pelos fármacos atuais para serem explorados. O objetivo do presente estudo foi investigar a atividade antibacteriana do óleo essencial de Cinnamomum cassia L. (CCeo) sozinho e em combinação com polimixina B (POL) contra bactérias Gramnegativas produtoras de carbapenemase: Enterobacter cloacae, Klebsiella pneumoniae e Serratia marcescens. Metodologia: A identificação bacteriana foi realizada por Vitek ® 2, BD Phoenix TM 100 e MALDI-ToF ToF. A susceptibilidade antibacteriana foi determinada por microdiluição em caldo e MALDI-ToF ToF. A presença de genes que codificam betalactamases foi avaliada por PCR. A atividade antibacteriana foi avaliada utilizando discodifusão em ágar, microdiluição em caldo, time kill e checkboard. O possível mecanismo de ação da CCeo foi avaliado por PCR, RT-PCR, RT-qPCR e ensaio de extravasamento de proteínas. Resultados: A produção de carbapenemase foi confirmada por MALDI-ToF ToF e a PCR mostrou a presença dos genes blaKPC-2 para todas as cepas e também blaIMP-10 para S. marcescens. CCeo apresentou efeito inibitório contra E. cloacae (MIC, 17,57 μg.mL -1 ), K. pneumoniae (MIC, 281,25 μg.mL -1 ) e S. marcescens (MIC, 281,25 μg.mL -1 ). As curvas de sobrevivência das cepas mostraram uma diminuição na contagem de células viáveis ao longo do tempo e quando CCeo foi testado em associação com a POL contra K. pneumoniae e S. marcescens, foi confirmado o sinergismo. Foi observado vazamento de proteínas quando S. marcescens foi tratada com concentrações crescentes de CCeo e CCeo combinada com POL. Conclusões: CCeo apresentou atividade antibacteriana contra as cepas estudadas e quando associado à POL apresentou um efeito sinérgico capaz de inibir o crescimento bacteriano de forma rápida e consistente. CCeo desestabiliza a membrana externa da bactéria, o que leva à morte celular devido à entrada da POL no espaço periplasmático permitindo sua ação. |