A Representação da mulher e a formação do imaginário fronteiriço na prosa de ficção de Hélio Serejo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Moreti, Ariane Morales lattes
Orientador(a): Santos, Paulo Sérgio Nolasco dos lattes
Banca de defesa: Limberti, Rita de Cássia Aparecida Pacheco lattes, Pedroso Junior, Neurivaldo Campos lattes, Figueiredo, Carlos Vinícius da Silva lattes, Barzotto, Leoné Astride lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/932
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo analisar a figura das mulheres, protagonistas, em narrativas ambientadas no cenário fronteiriço ilustrado pelo escritor sul-mato-grossense Hélio Serejo (durante o ciclo da erva-mate), no período de 1883-1947. Propõe-se, portanto, abordar a temática acerca da presença da mulher nos textos de Hélio Serejo, procurando extrair as histórias de vida observadas mediante a cultura regional da fronteira Brasil-Paraguai, considerando-se a expressiva tematização da mulher enquanto protagonista nos relatos do escritor. Assim, impõe-se um “corpus” em função da sua diversidade, bem como da perspectiva teórico-crítica: esse corpus selecionado constitui-se das obras serejianas: Caraí Ervateiro (1990), Homens de Aço (1946), Nhá Chaló (2008), Os Heróis da Erva (1987), Vento Brabo (1971), 4 contos (1939). A proposta se justifica pela originalidade da abordagem, como também pela sua relevância para a linha de Estudos Regionais Culturais e Interculturais, do Programa de Pós-Graduação em Letras. A perspectiva teórico-metodológica contemplará estudos sobre o contexto regional, em observância do “local”, bem como os fundamentos do regionalismo crítico, do hibridismo e, principalmente, da modalização pela ficção histórica. Para tanto, o suporte teórico-crítico advém de estudiosos como Carvalhal (2000), (2003), Canclini (2015), Cosson (1998), Moreiras (2001), Santos (2017), Silva (1984) e Weinhardt (2004), (2006), (2011a), (2011b).