A Supremacia do homem comum em Balaio de Bugre, de Hélio Serejo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pacheco, Mara Regina lattes
Orientador(a): Barzotto, Leoné Astride lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/598
Resumo: O corpus desta pesquisa se compõe da analise de algumas narrativas das Obras completas de Hélio Serejo (2008), e em especial, treze contos da obra Balaio de bugre (2008) do escritor sul-mato-grossense Hélio Serejo. O aparato teórico-crítico se pauta em elementos centrais da reflexão no âmbito dos Estudos Culturais e Pós-coloniais, nos quais a questão da identidade e de sua construção importam a fim de gerarem emancipação, dignidade e protagonismo aos indivíduos. A compreensão da obra no geral é feita a partir do entendimento da história da região, da sua formação, através de um arquivo público-coletivo, bem como a análise do questionamento dos conceitos de identidade, representação, cultura, fronteira, origem e tradição. Dos contos emerge, com protagonismo, o homem comum, o homem simples, fruto da história de vida do “novo povo” no pós-guerra do Paraguai. Assim posto, nos propomos a compreender as estratégias literárias e culturais impregnadas nos textos desse autor ao elevar o homem comum (caboclo, campesino, sertanejo, andarilho, indígena, peão, migrante, dentre outros) ao status de supremo protagonista de suas histórias. Os personagens baseados em figuras emblemáticas do sertão, do pantanal, do chaco e da fronteira são pessoas supostamente comuns, para alguns, mas o autor as posiciona em primeiro plano, atribuindo-lhes a supremacia do protagonista, a atenção maior na narrativa.