A Modernização da hidrovia do Paraguai e as transformações no espaço regional: o caso da microrregião geográfica do Baixo Pantanal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Chamorro, Júlio César Dias lattes
Orientador(a): Souza, Adáuto de Oliveira lattes
Banca de defesa: Silveira, Márcio Rogério lattes, Nunes, Flaviana Gasparotti lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/357
Resumo: Este estudo teve por objetivo analisar as transformações do espaço regional na Microrregião Geográfica do Baixo Pantanal, decorrentes do processo de modernização da Hidrovia do Rio Paraguai, promovida pela política pública de transporte em Mato Grosso do Sul, no período de 1999 a 2006. O Rio Paraguai foi palco de investimentos dos governos federal e estadual, bem como do capital privado, no sentido de dinamizar o transporte hidroviário. Na lógica dos empreendedores políticos e econômicos, entende-se que modernizar a logística de transporte implica em prever e prover um processo contínuo de crescimento de produção e escoamento de mercadorias. Em busca de nosso objetivo, e após acumular dados, informações e destinar um período à construção do embasamento teórico; iniciamos a fase de estudo de caso. Em pesquisa de campo, visitamos os municípios diretamente envolvidos com a hidrovia. Nesse contato com o objeto de estudo, podemos verificar e registrar, através de entrevistas e recursos fotográficos, as marcas que uma ação coordenada entre o Estado e o capital privado pode imprimir no espaço. Também passamos a compreender como os mecanismos que regem os fluxos de informações e mercadorias acabam por integrar as localidades mais afastadas aos grandes centros industrializados, em uma complexa e hierarquizada rede urbana, cabendo à infraestrutura de transportes um papel primordial na manutenção desse sistema, voltado para a exploração de fontes de energia dispersas em regiões distantes dos centros produtores, evidenciando o papel desempenhado por cada localidade na divisão internacional do trabalho.