Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Troquez, Sonia Ferreira dos Santos
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Orientador(a): |
Fernandes, Célia Regina Delácio
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Banca de defesa: |
Correia, Heloisa Helena Siqueira
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Lutti, Aline Castilho Crespe
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Letras
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5277
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Resumo: |
Esta dissertação socializa uma reflexão sobre a literatura escrita pelo indígena e sua importância na escola, tendo como objetivo analisar duas obras de literatura nativa infantojuvenil do escritor Olívio Jekupé: O saci verdadeiro (2002) e Ajuda do saci kamba’i (2006). Utilizou-se o termo literatura nativa criado pelo referido escritor da comunidade Guarani, para dirigir-se aos textos escritos pelos indígenas para narrarem sobre seus povos, suas culturas e saberes. O recorte temático fundamentou-se pela necessidade de abordar a literatura nativa infantojuvenil por se considerar a relevante contribuição na divulgação da cultura dos povos originários no ambiente escolar, pois falar para crianças e jovens deste assunto é adentrar em um universo desconhecido de muitos professores. Com o advento da Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008, que instituiu a obrigatoriedade do estudo de história e das culturas afro-brasileira e indígena nas escolas, a temática indígena passou a ocupar mais espaço no ambiente escolar, necessitando de materiais de literatura e pedagógicos para a abordagem deste conteúdo. Como metodologia, empregou-se a pesquisa qualitativa da literatura nativa infantojuvenil, considerando que os estudos a respeito do tema necessitam ser mais explorados na escola. Os fundamentos teóricos se apoiam em pesquisadores da literatura indígena brasileira contemporânea: Almeida e Queiroz (2004), Dorrico (2018), Graúna (2013), Gomes (2011), Jekupé (2009), Lisbôa (2017), Munduruku (2008; 2012), Souza (2001), Thiél (2013), entre outros, especialmente em obras de literatura infantojuvenil. |