Feira livre de Dourados: território e identidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Mileny de Lima lattes
Orientador(a): Vieira, Alexandre Bergamin lattes
Banca de defesa: Goettert, Jones Dari lattes, Batarce, Ana Paula Archanjo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2510
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar a redefinição da localidade da Feira Livre da Rua Cuiabá para a então Chácara Rigotti, em Dourados-MS. Para tanto, tomamos como objeto de pesquisa/análise a Feira Livre e sua identidade territorial, simbólica e histórica, procurando dimensionar seus desdobramentos e sua articulação como tradição do município. Este estudo baseou-se em uma estratégia qualitativa de pesquisa, de caráter exploratório, por meio de uma pesquisa de campo que tem o objetivo de investigar a percepção dos feirantes, clientes e moradores perante a história e redefinição das relações da Feira Livre de Dourados e seu território. Sabe-se que a Feira Livre contempla relações e processos produtivos, sociais, políticos, culturais, indentitários, tradicionais etc. que se traduzem em materialidade do território. Essa dinâmica é permeada por contradições, continuidades e descontinuidades, transformações e mudanças, que nos permitem interpretá-la sob diversos vieses analíticos. Nesse sentido, pautamo-nos na tentativa de compreender o processo de territorialização-desterritorialização-reterritorialização da Feira Livre de Dourados, considerando explorar os atores dessa realidade, destacando, anseios e melhorias, dificuldades e condições a partir da relação existente entre os produtores da Feira, os clientes, poder público e os feirantes. Esses elementos compõem a Feira, dinamizam e se materializam criando as relações sociais do território Feira Livre e a localização, os fluxos, cores, cheiros e sabores colocam-se como processos de transformação do espaço urbano e redefinição da realidade das relações sociais, assim, o trabalho objetiva dimensionar os resultados e interferências desse processo para a realidade e atualidade do território: Feira Livre.