Territórios Religiosos: etnogeografia da Casa Omolocô - Dourados/MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Chaves, Gesliane Sara Vieira lattes
Orientador(a): Mondardo, Marcos Leandro lattes
Banca de defesa: Goettert, Jones Dari lattes, Leite, Eudes Fernando lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/951
Resumo: A Umbanda Omolocô, é resultado da mistura do Candomblé e da Umbanda. Admitindo rituais candomblecistas, umbandistas e o trabalho com espíritos. A Casa de reuniões afro-brasileiras etnia Omolocô, território apresentado, une essa mistura de crenças e religiões. O objetivo desse trabalho é descrever e explicar as particularidades do terreiro, a Umbanda Omolocô, os espaços religiosos, os objetos simbólicos, a espacialidade das giras, o modo como o pai de santo conduz a gira e lida com os médiuns, a assistência e a quantidade de médiuns. A etnogeografia método de análise do trabalho é baseada na descrição desse território, a partir das relações sociais e espaciais. Aliada á observação participante, ferramenta que possibilita ver, ouvir e escrever a terceiros. Sabendo que a Casa de reuniões afro-brasileiras etnia Omolocô têm semelhanças e particularidades comparadas às religiões de matriz afro-brasileira. É preciso apresentar, descrever e explicar esse território em suas dinâmicas e particularidades. A fim de demonstrar que o terreiro além de espaço religioso também é espaço de interação social e por meio desse espaço pessoas conversam, veem conhecidos, participam de festas de orixás, pedem conselho, dialogam com as entidades e, de forma muito expressiva, constroem um espaço de grupo social. Desse modo, o terreiro se estabelece enquanto território religioso, afetivo, social e familiar.