Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Bizerra, Fagner Lira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193088
|
Resumo: |
O debate paradigmático diz respeito a reflexões construídas por um conjunto de pesquisadores a partir de dois paradigmas que disputam visões de mundo distintas acerca do campo brasileiro: o paradigma do capitalismo agrário (PCA) e o paradigma da questão agrária (PQA). Com foco no estado de Mato Grosso do Sul (MS), objetivamos, a partir do debate paradigmático, analisar os conflitos territoriais no campo e a atuação dos Movimentos Socioterritoriais, enfatizando a compreensão do processo de formação e de territorialização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e tendo como recorte temporal os anos de 1979 a 2019. Construímos uma análise histórica da territorialização do MST-MS a partir das ocupações de terra e das conquistas dos territórios da reforma agrária de 1984 a 2019. Nossa metodologia contou com os seguintes instrumentos: revisão bibliográfica dos temas estudados, confrontação dos dados da Rede DATALUTA, da CPT, do CIMI, do IBGE, do MPF, do INCRA, da FUNAI e de documentos das Confederações Sindicais, dos Movimentos Socioterritoriais, das matérias e notícias dos jornais e mídias digitais. Especificamente sobre o MST-MS, utilizamos como fonte: o Jornal Sem Terra, documentos históricos do MST, a pesquisa participante e entrevistas realizadas com pessoas que vivenciaram e participaram desta trajetória. Por meio desta metodologia identificamos que tivemos mais de 100 ocupações terra realizadas pelo MST-MS que se vinculam diretamente com a conquista de 55 territórios da reforma agrária, de um total de 204 territórios de assentamentos rurais existentes no estado até o ano de 2020. |