Comportamento e danos de lagartas Spodoptera frugiperda (J. E. SMITH, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na soja Glycine max (L.) Merrill

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Scoton, Ana Maria Nascimento lattes
Orientador(a): Degrande, Paulo Eduardo lattes
Banca de defesa: Fernandes, Marcos Gino lattes, Pereira, Fabricio Fagundes lattes, Malaquias, José Bruno lattes, Soria, Miguel Ferreira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5013
Resumo: A espécie Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) apresenta-se como um risco crescente para este cultivo nos últimos anos, devido a sua elevada capacidade de adaptação às cultivares geneticamente modificadas (soja Bt), crescimento populacional, hábito de cortar plantas jovens ou danificar estruturas de parte aérea das plantas, ausência de nível de dano econômico e dificuldade de controle. Desse modo, o presente trabalho teve como objetivo compreender o comportamento e quantificar os danos causados pela S. frugiperda na fase reprodutiva desta cultura. Para isso, quatro experimentos foram conduzidos, sendo eles em campo, casa-de-vegetação e em laboratório. Em campo, foram estudados os níveis de infestações de 0, 1, 2, 4, 8 e 16 lagartas por metro linear de cultivo no estádio fenológico R3, com o objetivo de avaliar o nível de dano econômico. Em laboratório, foi avaliado o consumo foliar de lagartas e sobrevivência em cada instar larval. Em casa-de-vegetação, foram avaliados os níveis de infestações de 0, 0,5, 1, 2 e 4 lagartas por planta, nos estádios fenológicos R1, R3, R4, R5.4 e R6, bem como o comportamento de cada instar na fase reprodutiva da planta, observando sua atividade, distribuição intraplanta e estruturas atacadas. Concluiu-se com o experimento a campo que houve uma resposta quadrática da proporção de vagens danificadas de acordo com a densidade de lagartas. No entanto, os níveis de infestação estudados não afetaram a produtividade de grãos. Em laboratório, observou-se que uma lagarta S. frugiperda consome em média 73,96 cm² de área foliar durante seu ciclo de vida, e que o consumo é crescente com o avanço dos instares larval. Os danos no estádio reprodutivo da soja aumentam de acordo com o crescimento do número de lagartas por plantas. No entanto, apenas no estádio R1 da soja houve perda de rendimento de grãos com o aumento da densidade de lagartas por planta. O comportamento da S. frugiperda mostra-se variável na planta de soja quando se avalia a região da planta, estrutura ocupada e atividade da lagarta em seus diferentes instares larvais.