Danos e biologia de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) em genótipos de milho.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Siloto, Romildo Cássio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-08012003-105735/
Resumo: A utilização de variedades resistentes é uma importante ferramenta no manejo integrado de pragas e vem sendo valorizada nos programas de melhoramento de plaritas. Neste estudo foram avaliados 12 genátipas de milho, em relação aos danos causados por Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 179r7) em condições de campo, e em relação ao efeito desses genófípos na biologia da praga, em condições de laboratório. Os experimentos de campo foram realizados nos municípios de Casa Branca, Florínea e Miguetópotis/Guaíra, representando três diferentes regiões do Estado de São Pauto. As plantas foram avaliadas nas idades de 6 a 8 e de 10 a 12 folhas, através de uma escala de notas de O a 9. Os resultados da anáfíse de varíãncía mostraram que os danos causados pela lagarta-do-cartucho nos genótipos de milho foram diferentes nos três locais avaliados. A interação idade*local foi significativa, indicando que, dependendo do local avaliado, os danos foram diferentes em cada idade. Na idade de 6 a 8 folhas, os danos foram significativamente menores em Casa Branca em relação à Florínea e à Miguelápolis/Guaíra. Na idade de 10 a 12 folhas, os três locais apresentaram danos significativamente distintos. Miguelápolis/Guaíra foi o local que apresentou menos -úanos, em relação à r'lorínea. Casa Branca foi o local em que ocorreu mais danos. Na comparação das médias entre as idades em cada local, Casa Branca apresentou os menores danos na idade de 6 a 8 folhas, enquanto que, em Florinea e iviiguetópolis/Guaíra, isso ocorreu na idade de 10 a 12 folhas. Corri base na analise -úe agrupamento para os experimentos de campo, os genótipos Z 8486, C 333 B e Diria 766 formaram o grupo daqueles menos danificados, enquanto que os genótipos XL 212 e Piranão formaram o grupo dos mais danificados peia iagarta-do-cartucho. Houve pouco efeito dos genótipos avaliados sobre a biologia do inseto. Nos experimentos de laboratório, os genótipos Z 8486 e Master proporcionaram menor peso de lagartas aos 7 e 14 dias, em relação aos genótipo XL 212, enquanto em Z 8486 e IAC-Vitória ocorreu menor viabilidade larval em relação à Dina 766. O genótipo Dina 766, que ficou entre os menos danificados em condições de campo, proporcionou maior peso larval aos 7 dias e maior viabilidade larval.