Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santana, Danilo Renato Santiago
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Orientador(a): |
Degrande, Paulo Eduardo
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Banca de defesa: |
Fernandes, Marcos Gino
,
Souza, Luiz Carlos Ferreira de
,
Horas, Vanusa Rodrigues
,
Malaquias, José Bruno
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4975
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Resumo: |
O algodoeiro é hospedeiro de um complexo de pragas que pode ocasionar danos a todas as suas estruturas. Entre essas pragas, as espécies Spodoptera frugiperda e Helicoverpa armigera estão presentes em diversas regiões produtoras do Brasil. Contudo, por apresentarem hábitos alimentares bastante semelhantes, essas espécies podem competir entre si, principalmente por alimentos, e influenciar suas taxas de mortalidade e sucesso biológico. Este trabalho teve como objetivo avaliar a competição intraespecífica e interespecífica e injúrias em estruturas reprodutivas de algodoeiro ocasionadas por S. frugiperda e H. armigera em plantas de algodoeiro e a mortalidade e biologia de duas populações de S. frugiperda (resistente e suscetível) em diferentes cultivares de algodão Bt e não Bt. Os experimentos de competição intraespecífica e interespecífica e as injúrias em estruturas reprodutivas de algodoeiro ocasionadas por S. frugiperda e H. armigera foram conduzidos no Laboratório de Entomologia Aplicada da Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados/MS. Já os experimentos de mortalidade e desempenho biológico de duas populações de S. frugiperda (resistente e suscetível a Cry1F / Cry1Ac) em folhas de algodão-Bt e não-Bt, foram conduzidos no Laboratório de Entomologia Aplicada da FERST – Centro Agronômico de Pesquisa e Tecnologia Ltda., em Dourados/MS. De modo geral, observou-se que as lagartas neonatas de H. armigera e S. frugiperda alimentam-se de estruturas reprodutivas do algodoeiro, porém sem causar perdas na produção do algodão. Já as lagartas de terceiro ínstar de H. armigera e S. frugiperda, ao se alimentarem dessas estruturas reprodutivas, causam perdas na produção. Entretanto, na competição interespecífica envolvendo lagartas de S. frugiperda e H. armigera, a espécie com maior sobrevivência de indivíduos foi S. frugiperda, com exceção para a maior densidade testada quem predominou a sobrevivência foi a H. armigera. Observou-se alta mortalidade entre (80 a 93 %) dos indivíduos suscetíveis nos algodoeiros testados, comprovando a eficiência de controle das tecnologias Bt nesta população de S. frugiperda. Em contraste, os indivíduos da população considerada resistente apresentaram reduzida mortalidade (variando entre 4 a 7 %), ou seja, apresentando alta sobrevivência, conseguindo completar os estágios juvenis, com obtenção de adultos em todos os genótipos de algodoeiro que expressam as tecnologias de algodão Bt. |