Características da produção no Assentamento Itamarati – Ponta Porã – MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rosa, João Nilson da lattes
Orientador(a): Lamoso, Lisandra Pereira lattes
Banca de defesa: Souza, Adáuto de Oliveira lattes, Brum, Argemiro Luís lattes, Moretti, Edvaldo Cesar lattes, Fabrini, João Edmilson lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5148
Resumo: A dinâmica da produção em assentamentos pressupõe um embate em tratar o processo do assentamento como ponto de chegada ou de partida. No Assentamento Itamarati, o Estado está ausente ou insuficiente na aplicação de políticas públicas relacionadas ao acesso à assistência técnica, ao crédito, à capacitação para a tomada de decisão, nas decisões relativas à formação de preços de venda e nas estratégias de comercialização. Esta obra investiga a dinâmica da produção no Assentamento Itamarati, seus problemas, expectativas ou possibilidades de agregação de valor aos produtos. A metodologia contou com revisão bibliográfica, coleta de dados secundários e trabalho de campo, com aplicação de questionários e realização de entrevistas. A pesquisa demonstra que houve avanço em algumas questões, como a distribuição de água potável pela Sanesul na sede; movimentos do Executivo Municipal e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no sentido de distribuir os títulos definitivos da terra; a celebração de convênios para assistência e execução de projetos de extensão com Instituições de Ensino Superior (IES) estaduais e federais e a melhoria da estrutura da cooperativa Cooperai e da Subprefeitura na sede. Alguns problemas como a infraestrutura das estradas vicinais, o acesso à assistência técnica e ao crédito, a ausência de projetos integradores com indústrias e distribuidoras de produtos originados na agricultura familiar, o atendimento às capacitações para organizar a produção e a comercialização permanecem como desafios a serem transpostos pela tríade: Estado, organizações e agricultores familiares, para que se alcance melhores condições socioeconômicas.