Aspectos da biologia social da vespa neotropical Mischocyttarus consimilis Zikán, 1949 (hymenoptera, Vespidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Montagna, Thiago dos Santos lattes
Orientador(a): Antonialli Júnior, William Fernando lattes
Banca de defesa: Noda, Silvia Cristina Mari lattes, Balestieri, José Benedito Perrella lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/250
Resumo: Este trabalho tem por objetivo estudar aspectos da biologia social da vespa Neotropical Mischocyttarus consimilis, dos quais especificamente compreendem: 1. descrever a fenologia das colônias; 2. descrever o modelo arquitetônico e padrão de construção de ninhos; 3. determinar a produtividade colonial; 4. determinar o padrão de fundação e o sucesso colonial; 5. descrever a duração dos estágios imaturos e 6. descrever a duração dos estágios colonial e as flutuações na densidade de prole e adultos. As observações foram conduzidas nos próprios locais de nidificação. Os ninhos de M. consimilis apresentaram basicamente um único favo descoberto que se prende ao substrato por um único pedicelo. Dados arquitetônicos do ninho mostraram existir uma correlação significativamente positiva entre o tamanho do favo e diâmetro do pedicelo, e ainda entre o comprimento e largura das células. As nidificações ocorreram em substratos de plano horizontal, vertical e inclinado, sem existir aparentemente qualquer preferência por uma ou outra orientação específica. As colônias produziram em média 72,85 células e 40,71 adultos. A freqüência média de células produtivas foi de 33,27% e o número máximo de reutilizações foi em média 2,07 vezes. A duração média de todo o estágio imaturo foi de 69,73 dias, sendo que os estágios de ovo, larva e pupa tiveram duração média de 14,86, 36,03 e 18,84 dias, respectivamente. A duração de cada estágio imaturo foi significativamente menor na estação quente-úmida, e somente os estágios de larva e pupa foram menores durante o estágio colonial de pré-emergência. A periodicidade de fundação e abandonos de colônias seguiu um padrão assincrônico. A maior parte dos abandonos ocorreu por causas naturais e foram mais freqüentes no estágio colonial de pré-emergência. O ciclo colonial teve uma duração média próxima de oito meses, entretanto, algumas colônias tiveram duração acima de um ano. As colônias foram encontradas preferencialmente em edificações humanas e em locais abrigados, sem incidência direta de luz solar e água da chuva. As fundações de colônias ocorreram tanto por haplometrose quanto por pleometrose, sendo a primeira o padrão predominante. Nas fundações pleometróticas o número de fundadoras variou entre duas e seis.