Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Mello, Liliane da Silva
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Orientador(a): |
Pereira, Zefa Valdivina
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Banca de defesa: |
Silva, Sandro Menezes
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Biologia Geral/Bioprospecção
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1601
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Resumo: |
Compreender a composição florística de diferentes formações de Florestas Estacionais Semideciduas (FES) abrangendo áreas em transições florísticas entre biomas, são lacunas do conhecimento a ser preenchidas em relação as florestas estacionais no Mato Grosso do Sul. Neste sentido objetivou-se realizar uma caracterização estrutural da comunidade arbustivo arbórea em FES, buscando investigar se os ambientes avaliados apresentam composição arbustivo-arbórea similares ou distintas entre si. Para chegar a essas respostas, avaliou-se a composição arbustivo-arbórea de três áreas: FES Submontana; FES Aluvial e área de vegetação secundária (AVS), em uma APP, Sidrolândia, MS, Brasil. Através do método de parcelas contíguas, foram identificados indivíduos arbustivos-arbóreos, com CAP igual ou superior a 10 cm a 1,30 m do solo. Avaliou-se os parâmetros fitossociológicos (Dr, DoR, FR, IVI, IVC) e diversidade alfa. Foi realizada uma ordenação NMDS baseada em uma matriz de dissimilaridade de Bray-Curtis a partir apartir do IVC das espécies por parcela. Também realizou-se uma análise de agrupamento (UPGMA) com dados de presença/ ausência das espécies, a partir do coeficiente de distância de Bray Curtis. Para descrever quantitativamente o número de espécies exclusivas e compartilhadas utilizou-se o diagrama de Venn. Um total de 2.780 indivíduos foram registrados, FESS apresentou maior índice de diversidade. Houve variação na riqueza de espécies. As áreas amostradas resultaram em três ambientes significativamente diferentes quanto a estrutura da comunidade (Pillai = 1,25; df = 4 e 294; p <0,001). A análise (UPGMA) revelou agrupamento entre FESA e AVS com coeficiente de 0,65.A maior diversidade específica e riqueza de espécies em FES Submontana, indicam a ocorrência de alta heterogeneidade florística. A menor diversidade de espécies em FES Aluvial e AVS respectivamente, podem ser reflexos das características edafoclimáticas presentes no local. Essa composição de espécies distintas ocorre devido o processo de regeneração natural,apresentar diversas trajetórias sucessionais, onde múltiplos fatores podem influenciar na chegada e estabelecimento das espécies. A forma como o local respondeu aos distúrbios antrópicos, bem como, as influências fitogeográficas ocorrentes a nível local, tambem são fatores que poder ter influenciado. Por fim, ressalta-se a importância da preservação desses ambientes para a manutenção da riqueza florística da região, pois as mesmas ainda resguardam valiosas informações florísticas, podendo representar um modelo para a revegetação de áreas sob condições semelhantes, bem como , para a fundamentação de propostas de manejo e recuperação de áreas degradadas. Ressalta-se a importância de estudos que busquem analisar outras características do ambiente para melhor compreender o funcionamento da comunidade. |