Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Brait, Débora Regina Hoff
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Orientador(a): |
Arena, Arielle Cristina
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Ciências da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/559
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Resumo: |
Piper vicosanum (Piperaceae) é uma espécie tradicionalmente utilizada na terapia popular para o tratamento de dor, febre e inflamação. Entretanto, até o momento, há poucos estudos que comprovem cientificamente esses efeitos. Dessa forma, objetivou-se neste estudo avaliar as atividades anti-inflamatória e antimicrobiana do óleo essencial extraído das folhas de P. vicosanum (OPV) e determinar o potencial toxicológico desta planta através de testes de toxicidade aguda, genotóxicos e mutagênicos. Para os testes de toxicidade aguda, ratas fêmeas foram tratadas oralmente (gavage) com 0 ou 2000 mg/kg/massa corporal de OPV. Sinais clínicos de toxicidade foram avaliados durante 14 dias. Para avaliar o potencial genotóxico e mutagênico, camundongos fêmeas foram divididas em cinco grupos: grupo I: controle negativo; grupo II: controle positivo; grupo III: 500 mg/kg de OPV; grupo IV: 1000 mg/kg de OPV; grupo V: 2000 mg/kg de OPV. O sangue periférico foi coletado para o ensaio cometa e para o teste de micronúcleo. A atividade anti-inflamatória de OPV foi avaliada através do teste de pleurisia e de edema de pata induzidos por carragenina. A atividade antimicrobiana do óleo essencial foi analisada pelo teste de Concentração Inibitória Mínima (CIM) contra cepas de Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella sp, Escherichia coli e Candida albicans. Nenhum sinal de toxicidade foi observado nos animais expostos, indicando que a DL50 do óleo é maior que 2000 mg/kg. Os dados do ensaio cometa demonstraram que o OPV não aumentou a frequência ou a taxa de danos ao DNA nos grupos tratados com as doses avaliadas em comparação com o grupo controle negativo. No teste de micronúcleo, os animais tratados não apresentaram nenhuma alteração mutagênica ou citotóxica em eritrócitos do sangue periférico. O óleo da folha de P. vicosanum apresentou atividade anti inflamatória nas duas doses testadas (100 e 300 mg/kg) através dos testes de edema de pata e pleurisia, sendo que para o teste de edema de pata, o melhor resultado foi obtido na terceira hora após a aplicação da carragenina. Além disso, o óleo essencial mostrou uma atividade antimicrobiana contra S. aureus, E. coli, e C. albicans, com valor de CIM >500 ug/mL; P. aeruginosa >1000 ug/mL e Salmonella sp. >250 ug/mL. Conclui-se que o óleo essencial das folhas de P. vicosanum apresenta atividades anti-inflamatória e antimicrobiana, sem causar toxicidade aguda ou genotoxicidade. |