Estudo da toxicidade pré clínica do extrato bruto etanólico de Piper Aduncum
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - Bionorte
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/5732 |
Resumo: | As plantas medicinais são bastante utilizadas mundialmente, o uso destas plantas é baseado no conhecimento das populações para fins profiláticos e terapêuticos, necessitando de comprovação das ações farmacológicas e segurança do uso. Devido a diversidade de compostos bioativos que possuem atividades biológicas e químicas, tornaram-se foco de pesquisas contribuindo para produção de novos medicamentos utilizados na atualidade. Os bioensaios são realizados para avaliar os possíveis efeitos tóxicos dos produtos vegetais, sendo testes preliminares, in vitro, dos ensaios in vivo. A P. aduncum é uma planta utilizada de forma empírica em forma de chás, infusões, alimentação e como repelentes, porém e o potencial toxicológico não parece totalmente elucidado. O objetivo deste trabalho foi de avaliar in vitro o potencial toxicológico do extrato bruto etanólico de P. aduncum através de ensaios pré- clínicos e determinar a menor dose tóxica possível em bioensaios para futuros testes em repelência e bioinseticida. Os ensaios foram realizados com extrato bruto etanólico nas concentrações de 100 μg/ml, 50 μg/ml, 10 μg/ml e 1 μg/ml. Para determinar a CL50, foi realizado testes com náuplios de A. salina que demonstrou o extrato bruto etanólico de P. aduncum pode ser considerado tóxico, pois na concentração de10 μg/ml ocorreu letalidade de 56.6% dos náuplios, e à medida que as concentrações do extrato bruto aumentaram, observou- se maior letalidade dos microcrustáceos. O teste antiproliferativo de Allium cepa é indicado para avaliar alterações celulares, um importante bioindicador toxicológico inicial. Observou-se ação antiproliferativa no grupo de 100 μg/ml inibindo o crescimento radicular, apresentando assim potencial citotóxico. A fragilidade osmótica eritrocitária é utilizada como biomarcador do estresse oxidativo da membrana eritrocitária em contato com substâncias tóxicas. Testou-se a interação do extrato bruto de P. aduncum com a membrana de eritrócitos humanos em concentrações crescentes de NaCl de 0.12% a 0.9%. As concentrações testadas do extrato não apresentaram efeito tóxico na membrana dos eritrócitos. O potencial alelopático do extrato de P. aduncum sobre as sementes de alface foi determinado pela germinação total e índice de velocidade de germinação das sementes. As concentrações testadas do extrato de P. aduncum não apresentaram potencial alelopático significativo, havendo redução de germinação da raiz na maior concentração testada. As concentrações do extrato bruto etanólico de P. aduncum demonstraram potencial tóxico no desenvolvimento celular |