Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Ralyvan Araújo dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243549
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Resumo: |
A população mundial em 2022 atingiu cerca de 8 bilhões de pessoas e, consequentemente, levou ao aumento no consumo de fontes de energia e na geração de resíduos oriundos da atividade humana como resultado do processo de tratamento das águas brutas e residuais (esgoto). Os lodos derivados de Estações de Tratamento de Água (LTA) e do tratamento do esgoto (LE), embora apresentem grandes quantidades de matéria orgânica e nutrientes, também contém microrganismos, dentre eles alguns patogênicos e contaminantes químicos de origem orgânica e inorgânica, de modo que, se não descartados em locais adequados, acabam gerando alteração no ambiente negativa em que se encontram. Contudo, um tratamento apropriado poderia possibilitar a utilização desses lodos como condicionadores de solos agrícolas. Diante destes fatos, o objetivo deste trabalho foi propor tratamentos para o LTA e o LE, isolados ou em associação, a partir do emprego de biofertilizantes (Bokashi (Inóculo I - In I) e Fermentado líquido (Inóculo II - In II) como indutores da biodegradação, a fim de diminuir sua carga poluidora e toxicidade, bem como caracterizar a microbiota de fungos e bactérias, buscando elucidar o processo de biorremediação dos lodos. Para isso, a biodegradação dos lodos foi avaliada por respirometria, mensurando alterações nas quantidades de CO2 produzidas pelos diferentes tratamentos durante 68 dias. Foram testados dois biofertilizantes comercialmente disponíveis (In I e In II) para promoção da bioestimulação e bioaumentação. A toxicidade dos tratamentos, antes e após a biodegradação, foi avaliada por ensaios de toxicidade aguda com microcrustáceos (Artemia salina e Daphnia similis) e germinação de sementes (Lactuca sativa e Eruca sativa). Alterações na comunidade microbiana durante a biodegradação desses resíduos foram avaliadas por sequenciamento de alto rendimento. A incorporação dos biofertilizantes aos tratamentos não resultou em aumento da eficiência da biodegradação. Além disso, o biofertilizante In I, quando adicionado ao LTA ou ao LE, ocasionou elevada toxicidade nas amostras iniciais, porém esse efeito foi diminuído ao longo do processo de biodegradação e consequentemente a comunidade bacteriana. O filo das Proteobacteria foi o mais predominante para os tratamentos de LTA+ In I e LE+ In I. A ausência de toxicidade nas amostras biodegradadas sugere que os lodos, após tratamento adequado, podem ser destinados para solos agrícolas como uma alternativa mais sustentável à sua disposição. |