Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Júnia Cristina
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Orientador(a): |
Bezerra, Antonia Pereira
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Banca de defesa: |
Vargens, Meran Muniz da Costa
,
Becker, Simone
,
Alexandre, Marcos Antônio
,
Silva, Noeli Turle da
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Artes Cênicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2390
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Resumo: |
O presente trabalho volta seu olhar para a produção dramatúrgica da autora como produção de si mesma, considerando processos de construção dramatúrgica compartilhada como cenas de interpelação nas quais a atriz/dramaturga precisa relatar a si mesma no discurso teatral, construindo identidades como autora que se tornam visíveis nas obras criadas. Tomando como material de análise a produção da autora no campo da dramaturgia no período compreendido entre 2007 e 2015 em Belo Horizonte/MG e entre 2016 e 2019 em Dourados/MS, o trabalho busca compreender como, num primeiro momento, o gênero (mulher) e, num segundo momento, a racialização (mulher karaí, não indígena ou parda) marcam a identidade da autora que se faz visível nessas obras. Tais construções identitárias são sempre feitas na relação com os(as) outras(os) e na relação com normas que estabelecem o que é e o que não é reconhecível. O trabalho descreve, especialmente, a criação dramatúrgica da apresentação/performance Jaity Muro (Dourados, 2018) realizada em conjunto com a artista Kaiowá Rossandra Cabreira, e a criação da performance Parda (Salvador - Belo Horizonte – Dourados, 2018). A análise de tais trabalhos, na esteira do pensamento de Judith Butler (2015a), sugere uma relação com as categorias de identidade e de alteridade na autoria dramatúrgica que reconheça o modo incompleto com que conseguimos perceber e relatar nosso próprio lugar de fala. |