Saúde e as relações intra e interurbanas em cidades locais híbridas: uma análise socioespacial de Glória de Dourados, Douradina e Rio Brilhante – MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Júlio Gonçalves da lattes
Orientador(a): Roma, Cláudia Marques lattes
Banca de defesa: Vieira, Alexandre Bergamin lattes, Martins, Catia Paranhos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4518
Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar o acesso e a acessibilidade aos serviços de saúde em cidades locais híbridas. Para tal abordamos a produção do espaço urbano-regional através de análises da rede urbana e rede SUS, num movimento cotidiano do ir e vir. Nesse contexto, as políticas territoriais implementadas pelo Estado como agente transformador do espaço que afeta diretamente a vida dos sujeitos sociais. Apreender o acesso e acessibilidade aos serviços de saúde a partir da realidade socioespacial das cidades locais híbridas perpassou por compreender a estruturação da Atenção Primária à Saúde na escala intraurbana, bem como as articulações e fragmentações dos níveis de Atenção na escala interurbana. Como recorte empírico e analítico analisamos três cidades na rede urbana de Dourados – MS. Glória de Dourados, Douradina e Rio Brilhante, ambas localizadas na porção sul do estado do Mato Grosso do Sul, Brasil. Para alcançar nossos objetivos, realizamos pesquisas bibliográficas em fontes secundárias tais como: IBGE, REGIC, Plano Estadual em Saúde do MS, Secretária Estadual de Saúde do MS, Gerencias de Saúde Municipais; mapeamento das unidades de saúde nos espaços intra-urbanos das cidades e entrevistas. Para as entrevistas trabalhamos o modelo de pesquisa qualitativa realizado por Pereira (2006), com perfis e tipos sociais, assim, entrevistamos 15 sujeitos sociais em cada cidade, dentre estes cinco perfis sociais - idoso, mulher trabalhadora, desempregado, estudante e portador de doença crônica - para cada perfil, três entrevistados. Portanto para as cidades analisadas evidencia-se que os problemas de acesso e acessibilidade relaciona-se, principalmente, com a articulação na atenção em saúde de média e alta complexidade. A fragmentação na rede de atenção em saúde torna-se questão central, principalmente, para população residente em cidades locais híbridas.