Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
França, Camilla Maria Nery Baracho de |
Orientador(a): |
Lima, Rodrigo Tobias de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/59040
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Resumo: |
Diante da pandemia de COVID-19, a Atenção Básica tem exercido um importante papel na prevenção e combate à doença. As Equipes de Saúde da Família vêm buscando meios de exercer sua responsabilização sanitária pelos territórios e, ao mesmo tempo, resguardar a segurança de seus profissionais e usuários. No âmbito da saúde bucal, foi restringido os atendimentos eletivos, devido ao alto risco de infecção inerente às características do atendimento odontológico. A presente dissertação visou compreender e analisar como as diversas medidas restritivas adotadas durante a pandemia repercutiram no acesso aos serviços de saúde bucal, na percepção dos usuários e famílias do território adscrito da Unidade Básica de Saúde (UBS) de Balbina, interior do Amazonas. Este estudo transversal foi um recorte de uma pesquisa multicêntrica, de abordagem quanti-qualitativa realizada no período de setembro de 2021 a setembro de 2022. Os dados foram obtidos através da aplicação de um questionário digital do google forms à uma amostra intencional de 65 usuários, dentre estes, 10 foram submetidos a uma entrevista semiestruturada. A análise dos dados se deu na perspectiva da análise estatística descritiva e de conteúdo. A pesquisa foi realizada de acordo com os preceitos éticos da Resolução 466 de 2012 do CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa), foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, e pela Secretaria Municipal de Saúde. Os entrevistados reconheceram que o acesso aos serviços de saúde bucal foi dificultado durante a pandemia. A preocupação com própria saúde bucal aumentou em 61,5% dos usuários, 47,7% vivenciou situações incômodas relacionadas aos dentes e 86,2% percebeu a necessidade de tratamento odontológico. A unidade básica de saúde foi a mais utilizada por 41,5% dos entrevistados, enquanto o consultório particular foi utilizado por 13,8%. Diante da impossibilidade de atendimento, 26,2% optaram por não procurar os serviços de saúde e 24,6% se medicou por conta própria. A pandemia de COVID-19 constituiu mais um obstáculo no acesso dos usuários aos serviços de saúde bucal na Atenção Básica, portanto estudos que investiguem suas consequências nos territórios devem ser realizados, a fim de que se estabeleçam estratégias coordenadas e participativas, para a ampliação do acesso no período pós-pandêmico. |