O Capital agroindustrial canavieiro no Mato Grosso do Sul e a internacionalização da produção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Backes, Thaine Regina lattes
Orientador(a): Lamoso, Lisandra Pereira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2001
Resumo: Buscamos analisar as interfaces geográficas e econômicas que se sobrepõem no campo no Mato Grosso do Sul, procuramos entender, as relações que se dão nesse espaço. A expansão da cana-de-açúcar no Mato Grosso do Sul se torna significativa, a partir do momento que empresas (vinculadas ao setor sucroalcooleiro — usinas) nacionais e internacionais passam a visualizar nesse espaço, o "lugar", apropriado para atender suas intenções de investimento. Cabe mencionar que o governo promulgou o incentivo à capacidade produtiva energética do país, logo, a economia sente os reflexos desse crescimento. Esse processo de incentivo a capacidade produtiva energética baseada principalmente na produção de etanol, realizada através da cana-de-açúcar no estado, demonstra que além da disponibilidade de extensões de terras para essa produção possui conjuntamente, proprietários capitalistas (agricultores e industriais), da região que tem interesses com essa forma de expansão, ou seja, instalação de agroindústrias da cana-de-açúcar e expansão do capital. São relações econômicas, mas também políticas na busca pela implantação de projetos, na legitimidade dos interesses em jogo para expansão e territorialização da monocultura da cana. Novas relações são estabelecidas. A terra passa a ter outro preço agenciada e negociada de forma a atender as exigências do agronegócio, que através dos domínios do capital, o arrendamento da terra se torna vantajoso para a instalação das agroindústrias. Em contrapartida, as redes técnicas passam a estar articuladas propiciando o aparato logístico que dá, de antemão, o suporte necessário para consolidar as agroindústrias da cana-de-açúcar.